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Depois que os praticantes do ciclismo já estão conscientes para transitar nas ruas mais movimentadas, eles têm como opção as ciclovias e ciclofaixas compartilhadas com veículos |
Muitos soteropolitanos já aderiram ao uso das bicicletas como meio de transporte, não apenas de lazer. E para adequar a cidade a essa nova prática, o município de Salvador vem recebendo sinalizações e espaços próprios para ciclistas em diversos locais. A meta até 2016 é estabelecer 350 quilômetros de ciclovias, ciclorotas e ciclofaixas. Mas nem todos conhecem às características e funcionalidades de cada espaço e de cada sinalização. A ciclovia, por exemplo, é um espaço separado para fluxo de bicicletas, como as vias de orla marítima, e é indicada para avenidas e vias expressas por proteger o ciclista do tráfego. Já a ciclofaixa é quando há apenas uma faixa pintada no chão, sem separação de qualquer tipo. Pode haver 'olhos de gato' ou, no máximo, os tachões do tipo 'tartaruga', como os que separam as faixas de ônibus. É indicada para vias onde o trânsito é menos veloz. Existem também as ciclorotas, que são vias em que carros e bicicletas trafegam juntos, com sinalização horizontal e vertical que informe com clareza a existência de ciclistas nos locais, para alertar os motoristas e preservar os ciclistas. Depois que os praticantes do ciclismo já estão conscientes para transitar nas ruas mais movimentadas, eles têm como opção as ciclovias e ciclofaixas compartilhadas com veículos, como as localizadas em Stella Maris, Amaralina, Dorival Caymmi, Avenida Sete de Setembro e Corredor da Vitória. "Quando não há espaço para colocar uma ciclofaixa, é feita uma ligação através de ciclorota. É implantada uma sinalização com pictogramas no asfalto e duas setas no sentido da via, informando que a área é para bicicleta também", explica Suraia Lago, gerente de projetos de trânsito de Salvador. Vale lembrar que os ciclistas têm os mesmos direitos de um carro e também devem obedecer as regras de circulação, como não trafegar na contramão e na calçada (neste caso, exceto se estiver empurrando a bicicleta) e dar prioridade aos pedestres. A gerente de projetos de trânsito conta ainda uma curiosidade: os bairros da Ribeira e de Itapuã são onde os moradores mais utilizam a bicicleta como meio de transporte não apenas para o lazer, mas também para o trabalho.