A disputa pelas terras da região da comunidade quilombola Rio dos Macacos permanece em aberto. Nesta terça-feira (13), a audiência pública com representantes da comunidade e da Marinha do Brasil, na Assembleia Legislativa da Bahia, terminou sem acordo entre as partes. A reunião foi promovida pelas comissões de Direitos da Mulher e de Promoção da Igualdade. Os moradores rejeitaram, sob a alegação de que sempre estiveram presentes na localidade, a proposta da Marinha para que fossem remanejados para um local próximo. Segundo eles, com a disputa, cerca de 50 famílias da região vem sofrendo com atos de violência. Ocomandante do 2º Distrito Naval, Carlos Autran Amaral, voltou a afirmar que, quando a área foi destinada à instituição militar, não existia no documento da prefeitura de Salvador referências sobre a possível ocupação/existência de quilombolas na área. “Se esse pessoal está lá é porque a Marinha consentiu. Estamos cansados de atender esse pessoal no nosso posto de saúde”, retrucou o oficial.
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