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SALVADOR

Sinjorba repudia prisão e agressão a jornalistas pela PM

O sindicato informou que vai encaminhar ao Governo da Bahia um protesto formal e que vai solicitar ao MPF a apuração dos fatos

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23/06/2013 às 9:21 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:23 - há XX semanas
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Na noite deste sábado (22), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) divulgou uma nota em repúdio a prisão e agressão a jornalistas pela Polícia Militar da Bahia. O sindicato protesta contra atos de repressão praticados por policiais militares contra os jornalistas Francis Juliano, Evilásio Júnior e Tiago di Araújo durante a repressão a manifestantes na região do Iguatemi neste sábado. Além do registro público das agressões, o Sinjorba informou que vai encaminhar um protesto formal ao Governo da Bahia e que vai solicitar ao Ministério Público Federal a apuração dos fatos. O sindicato disse que "apoia as manifestações do povo brasileiro realizadas ao longo dos últimos dias, pedindo respeito à integridade física e ao direito de expressão garantidos pela Constituição Brasileira". Veja também: repórter do CORREIO recebe tiro de bala de borracha durante manifestação Foi ressaltado também que registrar os fatos decorrentes da ida da população às ruas é função dos jornalistas e "quando esta atividade é cerceada pela brutalidade policial, trata-se de um grave sintoma da tentativa de encobrir o descontrole, abuso de autoridade e falta profissionalismo dos que atuam nas ruas para manter a ordem pública". A nota foi assinada pela presidente do sindicato, Marjorie da Silva Moura. O repórter do iBahia, Tiago di Araújo, foi forçado por policiais na região dos Barris a apagar fotos de sua máquina sobre a repressão ao movimento de protesto. Já o repórter do Bahia Notícias, Francis Juliano, ao questionar a policiais sobre o motivo de espancarem um fotógrafo, foi preso e conduzido à 16ª Delegacia Territorial, na Pituba. E foi agredido com spray de pimenta no rosto, empurrões e palavrões o editor-chefe Evilásio Júnior, por determinação do capitão PM Themístocles.
A Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) disse que o repórter Francis Juliano foi liberado "após um mal entendido que provocou uma discussão com um oficial da Polícia Militar do Estado da Bahia". De acordo com a secretaria, o jornalista alegou que tinha sido ofendido e o oficial alegou que foi desacatado, na ocasião da detenção. "A PM reafirma seu compromisso em apurar todas as denúncias encaminhadas à corporação e lembra que sua Ouvidoria está à disposição para as demandas da sociedade", informa a nota da Secom. Veja nota do Sinjorba na íntegraSinjorba repudia prisão e agressão a jornalistas pela Polícia Militar da Bahia O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) protesta vigorosamente contra atos de repressão praticados neste sábado (22/06), por policiais militares contra os jornalistas Francis Juliano, Evilásio Júnior e Tiago di Araújo durante a repressão a manifestantes na região do Iguatemi. O repórter Francis Juliano, do Bahia Notícias, foi preso e conduzido para a 16ª Delegacia Territorial, na Pituba ao questionar a policiais sobre o motivo de espancarem um fotógrafo. Em seguida, o editor-chefe Evilásio Júnior foi agredido com palavrões, empurrões e spray de pimenta no rosto, por determinação do capitão PM Themístocles. Os policiais, além da prisão arbitrária, agrediram os jornalistas com palavrões. Policiais também forçaram na reigão dos Barris, o fotógrafo Tiago di Araújo, do Ibahia, a apagar fotos de sua máquina sobre a repressão ao movimento de protesto. Além do registro público das agressões, o Sinjorba encaminhará ao Governo da Bahia protesto formal e também solicitará ao Ministério Público Federal, que já avalia excessos cometidos pela PM na repressão aos manifestantes, solicitação de apuração dos fatos. O Sinjorba apoia as manifestações do povo brasileiro realizadas ao longo dos últimos dias, pedindo respeito à integridade física e ao direito de expressão garantidos pela Constituição Brasileira. É função dos jornalistas registrar os fatos decorrentes da ida da população às ruas e quando esta atividade é cerceada pela brutalidade policial, trata-se de um grave sintoma da tentativa de encobrir o descontrole, abuso de autoridade e falta profissionalismo dos que atuam nas ruas para manter a ordem pública. Salvador, 22/06/2013. Marjorie da Silva Moura Presidente do Sinjorba

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