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SALVADOR

Shoppings e lojas estão proibidos de abrir no próximo sábado (15)

Liminar do TRT acatou o pedido do Sindicato dos Comerciários em não abrir lojas no feriado

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14/11/2014 às 12:23 • Atualizada em 01/09/2022 às 18:58 - há XX semanas
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Neste sábado (15) está proibida a abertura de todas as lojas de shopping center e comércio varejista da cidade. Essa decisão foi solicitada pelo Sindicato dos Comerciários de Salvador, e acatada pela desembargadora Margarethe Rodrigues Costa, da 25ª Vara Trabalhista do Tribunal Regional do Trabalho (TRT5). O presidente do Sindicato dos Comerciários informa que o pedido da liminar foi por conta da falta de acordo com a greve. "Não está havendo negociação, nada foi feito em relação a greve. Por isso entramos com pedido na semana passada no TRT, e a juíza acatou", afirma Jaelson Dourado. Ele ainda informa que se nada for resolvido esse tipo de parada pode acontecer novamente. "Se as negociações forem pra frente isso não vai mais acontecer, mas caso não avance, vamos fazer outra parada", explica. O Sindicato dos Comerciários também entrou com pedido de dissídio coletivo no TRT5 para auxiliar na negociação dos comerciários com os empresário, já que não está acontecendo nenhum tipo de tentativa de acordo, segundo o presidente do sindicato dos comerciários. Jaelson ainda deixou claro que a fiscalização vai ocorrer de forma rígida. "Estaremos divididos em equipes de diretores, dois de cada localidade, e vamos observar as lojas que decidirem abrir. Quem abrir nós vamos anotar os dados estabelecimento e passar para a Justiça, e eles vão ter que pagar multa de 50 mil reais", explicou.Já o presidente do Sindicato Lojista, Paulo Mota, disse que foi surpreendido na noite da última quinta-feira (13) com a liminar da justiça. "Eu fui surpreendido ontem de noite. Isso não tem lógica". Ele ainda informou que o sindicato entrou com pedido de reavaliação no TRT. "Assim que ficamos sabendo da liminar entramos com pedido de reconsideração", explica Paulo. Para Paulo Mota essa paralisação vai afetar na economia. "Isso prejudica a economia, é uma decisão preocupante. Como um dia de feriado, quando as pessoas vão pra rua comprar, as lojas vão estar fechadas?", questiona. O presidente do sindicato dos lojistas afirmou que até o momento não teve sucesso com o seu pedido no tribunal, mas que está no aguardo. "Infelizmente, até o momento as lojas não poderão ser abertas amanhã. A liminar está aí, e temos que obedecer. Mas estamos no aguardo da resposta do nosso pedido ao TRT", afirma. Ainda segundo Paulo Mota, eles realizaram rodadas negociações até outubro. "Nós realizamos reuniões em outubro, mas não tinha como acatar o pedido dos comerciários, então eles decidiram pela greve", conta. Quando questionado com relação ao dissídio coletivo, Paulo Mota se mostrou contra. "Eles estão falando que não houve acordo, mas tentamos negociar. O que eles estão pedindo não tem como aceitar. O dissídio só pode acontecer quando as duas partes estão a favor, e eu não vou aceitar isso", afirma. Os shoppings que descumprirem a liminar poderão pagar multa de até R$ 500 mil reais, além da multa de R$ 50 mil reais por cada loja que venha a funcionar. O valor das multas aplicadas serão revertidas em favor do sindicato.

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