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SALVADOR

Setps: Aumento de salário causa impacto de R$ 4 milhões

Segundo o sindicato, custo por passageiro, que era de R$ 2,96, subiu para R$ 3,04

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26/05/2012 às 14:24 • Atualizada em 03/09/2022 às 2:02 - há XX semanas
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O aumento de 7,5% determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para os rodoviários causa um impacto de R$ 4 milhões na folha de pessoal, segundo divulgado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps). Em nota, o sindicato diz que “mesmo empenhados em cumprir a decisão judicial, os empresários do setor alegam que, no atual cenário, são grandes as dificuldades para honrar esse compromisso”. Técnicos do Setps calculam que os custos com mão de obra passaram de 46% para 48%. Os rodoviários decidiram encerram a greve, iniciada na última quarta-feira (23), durante uma assembleia realizada no Sindicato dos Eletricitários, na manhã de hoje. O sindicato da categoria decidiu aceitar o reajuste determinado pelo TRT.
Rodoviários se reuniram no Sindicato dos Eletricitários na manhã deste sábado
No julgamento do dissídio, na sexta-feira, a desembargadora Maria das Graças Boness relatou que um conjunto formado por quatro desembargadores concedeu, após debate e votação, um aumento de 7,5% para a categoria, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além do aumento do tíquete-refeição, de R$ 10,60 para R$ 11,22, e o retorno do quinquênio - benefício concedido a cada cinco anos de trabalho na empresa. Ainda de acordo com o Setps, somente com o pagamento do quinquênio, as empresas calculam um desembolso de pelo menos R$ 700 mil, e o custo por passageiro, que era de R$ 2,96, subiu para R$ 3,04. Multa por diaO TRT considerou a greve abusiva e determinou que, se o Sindicato dos Rodoviários (Sintroba) não retomasse as atividades ontem, a categoria pagaria uma multa de R$ 150 mil, descontada diretamente da conta bancária da organização. Em seguida, a cada 24 horas seriam descontados mais R$ 50 mil, além de descontos dos dias parados. O Setps também será penalizado. A desembargadora determinou que os patrões paguem uma multa de R$ 75 mil no primeiro dia e R$ 25 mil nos subsequentes da paralisação. A avaliação dos desembargadores é que não houve pró-atividade dos patrões para que os rodoviários que quisessem trabalhar conseguissem colocar os ônibus nas ruas.

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