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SALVADOR

Setor turístico cobra providências da prefeitura sobre sujeira na Barra

Ontem, a Limpurb realizou uma campanha nas praias do Porto e do Farol da Barra para conscientizar a população

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12/01/2012 às 9:11 • Atualizada em 09/09/2022 às 16:36 - há XX semanas
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“Quem ama cuida!” A frase estava impressa no folheto distribuído pela Limpurb, durante campanha realizada na manhã de ontem nas praias do Porto e do Farol da Barra. A ação aconteceu um dia depois de a própria prefeitura dizer que não tem como cuidar melhor da praia da Barra, que na segunda-feira amanheceu imunda, inundada por uma imensa poça de água suja.
Funcionários da Limpurb distribuíram panfletos entre frequentadores
A Limpurb informa que a mobilização, parte da Operação Verão, foi feita devido ao aumento no fluxo de pessoas no Porto e no Farol. “A estratégia é conscientizar as pessoas para guardar o lixo em um saquinho e depois descartar em uma das lixeiras distribuídas na praia. O balanço foi positivo: os 23 contenedores estavam cheios”, avalia Roberto Carlos Boaventura, gerente de operações da Limpurb. Uma equipe de 20 pessoas trabalhou na campanha. “Pra mim deveria ter uma multa para pessoas que deixam lixo na praia, porque só doendo no bolso...”, sugere Vera Lúcia Moura, 56. Para o pescador Luiz Fernando da Silva, 39, que trabalha há 5 anos na área, o perigo maior está oculto no mar. “O que mais me assusta é o lixo dentro da água. Sempre que estou no mar fico impressionado com a quantidade”, diz. Outra testemunha de que o mar da Barra não está para peixe é o mergulhador Mário Bruno Souza, 34, dono da escola de mergulho Projeto Galeão. Segundo ele, os objetos mais encontrados na água são palitos de espetinho e latas. Enquanto a Limpurb amava e cuidava na praia, a prefeitura enviou nota oficial sobre o cano de deságue da chuva que jorrou água escura na praia da Barra na segunda-feira. A natureza dos resíduos sólidos diluídos no local, diz a nota, “ indica a existência de forte material orgânico oriundo possivelmente de alguma rede de esgotamento sanitário a qual em colapso total ou parcial, decorrente de danos ou ligações clandestinas, deposita tais resíduos para a rede de captação pluvial contaminando-a”. A Embasa responde que “a rede coletora de esgotamento encontra-se em condições de funcionamento na região da Barra”, mas que vai investigar o problema junto com a Sucop.

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