Após a reunião com o chefe da Casa Civil, João Leão, na tarde desta quarta-feira (14), os servidores municipais decidiram realizar nesta próxima segunda-feira (19) uma assembleia com indicativo de greve. Segundo informações de Everaldo Braga, coordenador administrativo e financeiro do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), a decisão foi tomada por conta do não avanço nas negociações no encontro desta quarta-feira. A assembleia está programada para às 14 horas, em frente a Câmara. O coordenador informou também que uma nova reunião com João Leão foi marcada também para segunda-feira por volta das 8 da manhã. Os servidores reivindicam mudanças no Plano de Cargos e Vencimentos (PCV). Durante a manhã desta quarta, eles fizeram uma caminhada do Campo Grande até a Praça Municipal. Ontem, a Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão (Seplag) informou que devido à “necessidade de ajustes no projeto”, o plano de cargo não será mais enviado hoje ao Legislativo Municipal, conforme divulgado anteriormente. Segundo a Seplag, uma nova data deve ser anunciada “nos próximos dias”. A notícia surpreendeu representantes do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsep), que participaram da elaboração da proposta. Everaldo disse que esteve ontem em duas reuniões sobre o plano - uma com a titular interina da Seplag, Luciana Barreto, e outra como secretário da Casa Civil João Leão - e que não foi informado da mudança. “Ninguém nos passou nada. Essa é uma forma desrespeitosa de comunicar ao trabalhador”, queixou-se. “Isso só mostra que o prefeito João Henrique não sabe lidar comas questões do servidor público”, completou. Atualização salarialO plano de cargos e salários prevê a atualização salarial dos profissionais de nível superior, além da diferenciação entre nível médio e técnico e criação de cargos para tecnólogos. Pela proposta, o plano será implantado gradualmente em até 5 anos, seguindo um escalonamento para amortecer o impacto no orçamento do município. A Seplag não divulgou o valor que será destinado para a aplicação do plano, mas estima-se que chegue a R$ 58 milhões por ano. Segundo Everaldo, os servidores analisam, inclusive, a possibilidade de entrar em greve.
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