Mesmo com a decisão da prefeitura de Salvador, João Henrique, de deixar para a próxima gestão a aplicação do Plano de Cargos e Vencimentos (PCV), pleiteado pelo servidores desde 2009, os grevistas decidiram retornar as suas atividades após reunião com representantes da gestão municipal. Ficou acertado que constará no Projeto de Lei - que deve ser encaminhado hoje pelo Poder Executivo à Câmara de Vereadores - reajuste de 6,5%, além da ampliação das gratificações com avanço de uma letra em maio e uma segunda em dezembro. O auxílio alimentação, que era um das principais reclamações dos servidores, terá aumento de 20% - sendo 10% em maio e outros 10% em novembro. “Um reajuste maior que esse poderia ser merecido, mas não é possível por ser um ano em que a Lei de Responsabilidade Fiscal é rigorosa", afirma o secretário municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão, Ocsimar Torres. Segundo Ocsimar, os reajustes e gratificações dadas aos servidores, que passam a valer no dia 1º de maio, terá um impacto de R$ 31 milhões aos cofres públicos municipais entre os meses de maio e dezembro. Após a reunião, os servidores que protestaram com um enterro simbólico do prefeito ao longo de toda a tarde, se reuniram na escadaria do Palácio Rio Branco e votaram pela finalização da paralisação. “Continuaremos em cima, para que agora a Câmara vote o projeto de lei, e nossa campanha para que as contas do prefeito sejam rejeitadas também continua, é uma forma que temos de nos sentir futuramente protegidos, como a inelegibilidade, da má gestão que fez", diz Jeiel Soares presidente do Sindicato dos Servidores da Prefeitura (Sindseps). Segundo o Secretário, o PVC, prometido em 2010, não poderá ser cumprido porque representaria um impacto de R$ 127 milhões.
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