Ao longo dos 17 quilômetros da Avenida Luiz Viana Filho (Paralela), existem 12 radares fixos nos dois sentidos, o que dá uma média de um equipamento para cada 1,4 quilômetros. Em toda a capital baiana, há 125 equipamentos instalados – outros 58 devem ser instalados até o final deste ano – sem citar os 117 trechos de avenidas que recebem radares móveis, que se somam a 81 fotossensores e mais a fiscalização de aproximadamente 500 agentes de trânsito. Até o final do próximo ano, Salvador deverá ter 234 radares para a fiscalização do trânsito. Para a Associação dos Servidores de Transportes e Trânsito de Salvador (Astran) esse número é excessivo e reforça o discurso de que a Prefeitura instalou uma espécie de “indústria de multas” na cidade. Já para Fabrizzio Muller, superintendente da Transalvador, contesta, afirmando que graças a esse controle, a capital baiana teve uma redução de 12% nas mortes no trânsito nos últimos dois anos. Segundo dados apresentados pela Transalvador, atualmente 174 trechos de avenidas da cidade são fiscalizadas por radares fixos ou móveis. A fiscalização do trânsito por radares responde por mais de 50% das infrações registradas pela Transalvador este ano. Das 408.708 notificações de trânsitos registradas até a última segunda-feira (21) em Salvador, 224.650 foram feitas por radares. No ano passado, das 694.754 notificações de infrações no trânsito, 492.373 (aproximadamente 70%) foram registradas pelos radares. “O que a gente está fazendo é correto, pois os radares são as principais ferramentas para fiscalizar o excesso de velocidade, que é uma das principais causas de acidentes e mortes no trânsito”, frisa Muller.
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