Os motoristas e cobradores de ônibus de Salvador podem cruzar os braços a qualquer momento. Isso porque a categoria anunciou, na manhã desta quinta-feira (16), que entrou em estado de greve – procedimento anterior à paralisação – por conta de insatisfações com o patronato. Numa assembleia, na terça-feira (14), a medida foi definida.
Segundo Hélio Ferreira, que preside o Sindicato dos Rodoviários, o anúncio visa a pressionar os donos de empresas para atender demandas dos empregados. “Estamos com pendências na escala de Carnaval. Algumas empresas querem colocar os trabalhadores para atuar todos os dias, sem folga. Além disso, há empresas que não vem depositando o FGTS dos trabalhadores há oito meses”, citou ele.
Ferreira também cita a questão das metas não atingidas pela categoria por questões externas, e propõe uma solução negociada para o caso. “Fizemos um acordo (com os patrões) para buscar atingir a meta de 28 milhões de passageiros, mas devido ao transporte clandestino, isso não foi possível. Apesar de não termos atingido essa meta, conseguimos alcançar outras, como a redução no consumo de óleo diesel, a velocidade nas vias”, disse o sindicalista, ao destacar que a gratificação não foi paga.
Segundo ele, ainda não há sinalização dos patrões sobre novas conversas e, caso essa mesa de negociação não seja criada, a opção será pela greve, às vésperas do Carnaval.
A reportagem enviou um pedido de posicionamento à assessoria da Associação das Empresas de Transporte de Salvador (Integra), mas não obteve resposta.
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Redação iBahia
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