O projeto de requalificação da orla de Salvador anunciado pela prefeitura soteropolitana não contempla barracas de praia, que foram demolidas há mais de dois anos após decisão judicial da 13º Vara Federal, presidida pelo juiz Carlos D'Ávila Teixeira. O pacote anunciado pela prefeitura contempla a Barra, Rio Vermelho, Jardim de Alah, Armação, Boca do Rio, Penha, Ribeira, São Tomé de Paripe e Tubarão. Segundo o secretário da Casa Civil de Salvador, Albérico Mascarenhas, o modelo que irá substituir as barracas segue indefinido porque aguarda uma definição da 13ª Vara Federal sobre o formato das estruturas para a borda marítima da capital. "O secretário José Carlos Aleluia (Urbanismo e Transportes) já se reuniu com o juiz. Assim que tivermos uma posição, vamos estudar quais modelos se adequam à nossa realidade e estarão em conformidade com a determinação da Justiça", disse o chefe da Casa Civil em entrevista ao jornal A Tarde. "Queremos a inclusão dos barraqueiros nas reuniões, para podermos trabalhar juntos e chegarmos a uma solução", cobrou o presidente da Associação dos Barraqueiros da Orla Marítima de Salvador, Alan Rebelato. Mascarenhas estima um investimento de R$ 20 milhões para sanar o estado de degradação de alguns trechos da borda litorânea da capital e realizar mudanças como recuperação e ampliação de passeios, pista de cooper, ciclovias, melhorias na iluminação, pavimentação asfáltica e reformas de equipamentos esportivos. Segundo o secretário, falta ajustar o detalhamento das obras, abertura de licitações e fechamento (ou não) de parcerias com a iniciativa privada nos pontos que serão beneficiados com as reformas.
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