O Núcleo de Atendimento à Criança com Paralisia Cerebral completou 15 anos em março. Com o propósito de oferecer atendimento especializado e gratuito aos pacientes carentes com paralisia cerebral e às suas famílias, a entidade, sem fins lucrativos, possui uma busca incessante pela inclusão. Seja esta inclusão a da pauta da deficiência como algo a ser encarado com mais naturalidade pela sociedade, ou seja pelos próprios portadores de deficiência, que enfrentam adversidades nos mais diversos âmbitos sociais.O médico Pedro Guimarães, um dos fundadores da instituição, comemorou a assinatura e comentou sobre a parceria firmada. "Consideramos importante essa parceria pois é uma junção de referência, abrindo uma chancela nacional e até internacional", disse.Para ele, um dos principais fatores desta parceria é a da visibilidade que a Rede Bahia proporciona à causa. "Se você tem uma empresa do porte que é a Rede Bahia encorpando de forma tão estreita, falando do assunto das pessoas com deficiência, das suas famílias, então com certeza dá uma importância muito grande à causa".
O presidente da Rede Bahia, Antonio Carlos Magalhães Junior, também ressaltou a importância dessa parceria. "É nosso dever estar atento a todas as questões econômicas, culturais e sociais da Bahia. Então quando nós temos a oportunidade de ajudar um projeto tão meritório como esse, é muita satisfação para nós". Segundo Guimarães, cerca de 500 crianças, adolescentes e adultos com deficiência física ou intelectual são atendidas regularmente no projeto, além de cem crianças que vivem na comunidade local. "Temos realizado cerca de dez mil atendimentos por mês", comentou.Preocupação com as famíliasEle ainda revela que uma das preocupações do NACPC está com as famílias dos pacientes, o que levou a organização a fechar parceria com o Senac. "Temos ofertado alguns cursos profissionalizantes voltados para as famílias. Já que elas não tem condições de estar em um emprego regular, pois precisam dar suporte às crianças e adolescentes. Assim essa parceria com o Senac garante também uma fonte de renda", explicou."Desenvolvemos a tecnologia social e inovadora. Atendemos para o público carente, desde crianças até adultos, com deficiência física e intelectual em todas as áreas de saúde e educação. Mas a grande importância está na tecnologia social, fazendo com que essas famílias tenham uma independência e não fiquem dependendo da instituição para viver", afirmou Guimarães.
Foto:iBahia |
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade