Depois de publicar entrevista com o empresário Paulo Sérgio Cavalcanti, preso na Operação Alquimia, o CORREIO procurou a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal para que as instituições se posicionassem diante das acusações de excesso feitas pelo investigado. Sobre o fato de a família inteira do empresário ter sido presa, a Receita justifica, em nota, que os indícios das investigações asseguram evidências da existência de vínculos entre as pessoas jurídicas e físicas no esquema. Quanto ao valor de R$ 1 bilhão, contestado pelo empresário, a Receita informa que é uma estimativa - ainda pendente de apuração - de prejuízo da União em decorrência do não recolhimento de tributos devidos pelo grupo de Cavalcanti. Sobre os bens que teriam sido confiscados, a nota esclarece que houve o sequestro de bens com intuito de garantir o pagamento da dívida com o fisco, no caso de não quitação. O texto não menciona, porém, o motivo de o empresário nunca ter sido notificado sobre o débito, já que a investigação começou em 2002. Segundo a PF da Bahia, as informações sobre a investigação estão concentradas em Minas Gerais. A superintendência mineira da PF não respondeu aos questionamentos sobre o uso de algemas e outros constrangimentos pelos quais o empresário afirma que ele e sua família passaram.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade