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SALVADOR

'Raízes da Bahia' apresenta Estado multicultural em Salvador

Evento teve participação de fanfarras, quadrilhas, filarmônicas, grupos de dança e blocos brincantes

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24/01/2016 às 18:44 • Atualizada em 27/08/2022 às 17:05 - há XX semanas
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Beleza, cores, diversidade e identidade deram o tom da tarde deste domingo (24), no Dique do Tororó, durante a Caminhada Raízes da Bahia, em Salvador. O tempo ajudou, o sol apareceu e pouco antes das 14h, horário previsto para a concentração do evento, já era possível ver centenas de pessoas pelo canteiro do Dique. Crianças, jovens, idosos...famílias inteiras foram prestigiar o evento, que reuniu mais de 1.200 artistas populares de Salvador, do Recôncavo Baiano, Região Metropolitana, Sertão e Baixo Sul da Bahia entre os 36 grupos culturais convidados.
Baianos e turistas tiram fotos com integrantes dos grupos folclóricos
Pouco depois das 15h, o público que estava no local já podia ver a beleza da alegoria destinada aos integrantes do Balé Folclórico da Bahia, um dos primeiros grupos a abrir o desfile. Em entrevista ao iBahia, Vavá Botelho, diretor-geral do balé, falou sobre a importância do evento. “É de extrema importância esse evento porque ele traz a valorização da cultura da Bahia. É uma iniciativa fundamental onde nós baianos nos identificamos e conhecemos a cultura local”, pontuou.
Integrante do Balé Folclórico da Bahia
Para Hélio Tourinho, gerente de Relações Institucionais da Braskem, empresa patrocinadora do evento, a caminhada simboliza o resgate da cultura popular do Estado. “Um evento com esse perfil traz para Salvador o berço da cultura do estado, além de resgatar a diversidade cultural do interior da Bahia e promover o desenvolvimento da cultura do estado”, diz. A Caminhada trouxe aos soteropolitanos e turistas a oportunidade de presenciar cheganças, fanfaras, quadrilhas, grupos de dança, filarmônica e entre outros que representam a cultura regional da Bahia e que não se limita àquilo que é produzido na capital..De acordo com Estácio Gonzaga, gerente executivo da iContent, empresa realizadora do evento, o projeto deve ser expandido em outras edições. “ Essa é apenas a primeira edição da Caminhada, a cada ano pretendemos aumentar a participação dos grupos de cultura popular. Hoje temos aqui artistas de diversas regiões do estado e o objetivo de um evento como esse é mostrar a diversidade cultural e disseminar a cultura de um estado tão multicultural como o nosso”, revela.
Estácio Gonzaga, Hélio Tourinho, Paulo Sobral e João Gomes
Dividida em cinco alas, a Caminhada foi separada por cores, em cinco alas. Em quatro delas estavam manifestações de samba de roda, terno de reis, grupo de mascarados, chegança e outros. A quinta ala fez uma referência direta ao carnaval e contou com a presença de pierrôs, colombinas e os integrantes da Escola de Samba Unidos de Itapuã.
Integrante da Chegança de Cairu, no Baixo Sul do Estado
Emocionada, Rita Ventura, diretora da Associação de Baianas do Brasil, contou da felicidade de participar do projeto. “Hoje temos aqui baianas de Salvador, da Ilha de Itaparica, de Santo Antônio de Jesus e uma que veio da Paraíba. Acho que realizar uma festa como essa é um presente para a nossa cultura popular”, revela com os olhos marejados. João Gomes, diretor de Televisão da Rede Bahia, falou sobre valorização da cultura local. “A Bahia é barroca. É essa diversidade de mistura das culturas africana, europeia e indígena. Tudo isso aqui é muito peculiar do nosso estado. Estávamos com um hiato muito grande da valorização da nossa cultura e Salvador é uma cidade vocacionada para fazer um evento como esse”, resumiu.
Grupo Os Guaranis, de Itaparica
Em entrevista ao iBahia, Paulo Sobral, diretor da Rede Bahia, pontuou a necessidade de um evento cultural desse porte para o Estado. “Para nós, da Rede Bahia, resgatar esse evento do passado, que não fazíamos há mais de 15 anos, é de extrema importância para mostrar as raízes culturais das cidades e trazer um pouco delas para Salvador. A Rede Bahia abraça esse evento com imenso prazer”, diz. Animado, o secretário de Cultura do Estado da Bahia, acompanhou de perto desfile e falou sobre a oportunidade trazida pelo evento. “Temos aqui uma população, especialmente uma juventude de vivência unicamente urbana, de saber dessas coisas através da televisão. Hoje eles vão ter um contato direto com a riqueza, com a diversidade. Tudo aquilo que a cultura popular nos informa e nos forma. A cultura popular é a fonte inesgotável porque se alimentam artistas de toda a Bahia e explodem no país inteiro”, conta. Para o operador Carlos de Jesus Oliveira que levou toda a família para participar da festa de perto, a Caminhada teve um significado especial. “Eu trouxe as crianças e minha esposa aqui porque é uma opção de lazer perto da minha casa. Eu moro em Nazaré e não esperava ver um evento como esse. Está maravilhoso”, disse.
Carlos de Jesus Oliveira e sua família
Quem estava no Dique do Tororó na tarde deste domingo teve uma chance ímpar de conhecer um pouco da Bahia plural, diversa e viva que se inspira artistas e compositores de diversos lugares do mundo.

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