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SALVADOR

“Quem engarrafa são os carros, e não os ônibus”, diz secretário

Secretário Municipal de Urbanismo e Transporte foi entrevistado no CBN Salvador 1ª Edição

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01/08/2013 às 14:19 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:13 - há XX semanas
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A falta de mobilidade urbana em Salvador norteou a entrevista do secretário Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut), José Carlos Aleluia, que também falou sobre a decisão do Tribunal de Justiça de Bahia de suspender a Louos, além das eleições de 2014. Em entrevista a Emmerson José e Alex Ferraz, durante o CBN Salvador 1ª Edição, Aleluia disse acreditar que a decisão liminar do TJ deve ser reavaliada nos próximos 30 dias, enquanto isso, a cidade não poderá grandes obras. “Enquanto estiver mantida a decisão não teremos em Salvador nenhum nova grande obra. Não teremos metrô, linha viva, ponte, vamos ter muita dificuldade”, afirmou.
Aleluia deu declarações polêmicas ao dizer que os carros pequenos são os responsáveis pelos engarrafamentos, e não os ônibus. Ao mesmo tempo, falou sobre a retirada de 80 ônibus por hora da Avenida Tancredo Neves para desafogar o trânsito. “60% da população usa ônibus. A minoria usa carro. Quem engarrafa são os carros, e não os ônibus. A preferência tem que ser o andar, depois o transporte público”, falou o secretário ao dizer que a licitação do transporte público vai melhorar o fluxo e o tempo de viagem.
Questionado sobre a imobilidade crescente em Salvador, o gestor da Semut citou que além do Domingo é Meia, o redesenho das linhas para um sistema “espinha de peixe” e a licitação vão ajudar na melhoria do transporte como um todo. “Nós acabamos com a propriedade das linhas e vamos fazer o sistema espinha de peixe. Linhas tronco e as alimentadoras, operados por um comando só, o que vai gerar eficiência ao usuário e à empresa. Tem empresa que roda no litoral norte e tem garagem na Suburbana. Isso será realinhado para aumentar a eficiência. Teremos renovação de frota na licitação e a melhoria da qualidade do serviço com a tecnologia embarcada”.
Câmara estremecida
Aleluia negou que a saída de João Carlos Bacelar da Secretaria Municipal de Educação (SMED) cause um estremecimento na Câmara de Vereadores, que tem o PTN como partido com mais representantes na base. O secretário afirmou que a saída de Bacelar foi de iniciativa do próprio, que vai se dedicar ao mandato de deputado estadual para as eleições de 2014. “Não abala porque a relação não é construída no toma-lá-dá-cá. A câmara não é subordinada ao prefeito, mas a relação será boa”, pontuou.
Eleições 2014
Sobre a corrida eleitoral do próximo ano, o secretário disse que o nome dele foi lembrado, mas que não se pode esquecer de outros nomes importantes dentro do próprio Democratas, como o de Paulo Souto, nem da base aliada, como o do ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB) e o do ex-ministro Geddel (PMDB). Além disso, foi ventilado o nome de ACM Neto, caso demonstrasse interesse, o que não é ocaso, segundo Aleluia. “Vamos discutir pra ver se é viável ter uma candidatura única. A Bahia quer um projeto diferente. O modelo atual se esgotou, mas estou muito dedicado a administração municipal”, falou o democrata ao afirmar que ser secretário está sendo uma pós-graduação em cidade.
Taxistas
A regulamentação dos taxistas já está em elaboração e disponível na internet, segundo Aleluia. A regulamentação foi prometida durante sessão especial na Câmara de Vereadores no mês de junho e está sendo feita com a participação de um grupo de taxistas. “Nos colocamos na internet para consulta pública. Agora vamos mostrar à bancada na Câmara e modamos cópia ao Ministério Público. Há necessidade de maturação”, explicou.
Outro ponto questionado por taxistas é a cobrança da taxa da vistoria feita pela GTaxi, mas que é estabelecida pelo sindicato da categoria. O Tribunal Regional do Trabalho determinou que a taxa cobrada, no valor de R$ 65 reais, fosse reduzida para R$ 5,70. No entanto, a GTáxi continua cobrando o mesmo valor.
Segundo Aleluia, essa situação é conhecida, mas como é lei federal – repassar ao sindicato um dia de trabalho – não há como alterar o que é feito. “Se mudar a lei, maravilhoso, mas estamos fazendo uma nova regulamentação dos taxis e gostaria que isso não fizesse parte”, acrescentou. Escute aqui a entrevista na íntegra

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