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Publicitários buscam novos caminhos para divulgar marcas

Último dia da Virada Publicitária Bahia Recall pntem no Sheraton da Bahia Hotel, estimulou não apenas a inspiração do mercado publicitário

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07/10/2015 às 7:35 • Atualizada em 31/08/2022 às 23:47 - há XX semanas
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O último dia da Virada Publicitária Bahia Recall, ontem no Sheraton da Bahia Hotel, estimulou não apenas a inspiração do mercado publicitário, mas também a troca de experiências com nomes reconhecidos nacionalmente. O evento promovido pela Rede Bahia em parceria com a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), a Associação Baiana do Mercado Publicitário (ABMP) e o Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia foi encerrado com uma palestra do publicitário e um dos criadores do canal Porta dos Fundos e do blog Kibe Loco, Antônio Tabet. Além dele, participaram os sócios da Perestroika, Jean Rosier e Mari Achutti, o ilustrador e sócio do estúdio Techno Image, Tiago Hoisel, e o sócio e diretor de criação da Crispin Porter + Bogusky São Paulo, Marcos Medeiros. No centro das discussões, a capacidade de inovar e fazer diferente diante de um consumidor cada vez mais ávido por conteúdo. É justamente na informação que está o caminho para a inovação, como afirma Mari Achutti, que ministrou um workshop sobre processos criativos com Jean Rosier. “A inovação precisa ser incluída no processo de criação. Ela tem que vir não apenas na mensagem, mas também dentro de como isso vai ser feito”, explica. “É uma comunicação que precisa ser cada vez mais real em termos de conteúdo e inovação”, completa. Rosier, concorda: “A propaganda precisa ser mais direta e fazer mais com menos. Ou seja, saber o que está querendo impactar, como e onde. Não é só mais criar a propaganda, mas agregar valor a ela”. Histórias Solução que pode estar até mesmo em um “pode ser”, como fez a campanha da Pepsi que foi feita pelo diretor de criação da Crispin Porter + Bogusky São Paulo, Marcos Medeiros. “É preciso contar uma história, sensibilizar. A marca tem que ser interessante e não fazer isso apenas de um modo tradicional”, defende. No caso da Pepsi, por exemplo, o efeito da campanha saiu daquela máxima do “compre porque é legal”, como defende Medeiros. “Depois que passou o comercial, você ficou com aquele assunto ali por muito mais tempo. É localizar a verdade do produto e uma verdade que ninguém nunca falou e mostrar para o consumidor que sim, pode ser Pepsi”, defende o publicitário. A convergência entre os diversos tipos de mídia também é ferramenta importante, como assegura ainda Medeiros. “Não dá mais para trabalhar com um tipo de mídia só. A gente tem que pensar isso de maneira integrada com várias formas de se entregar uma mensagem”. Recentemente, a agência lançou uma campanha para o site de apostas Poker Stars. Antes de levar a propaganda para a televisão, a campanha gerou uma audiência na internet, onde alcançou o trend topics do Twitter por dois dias seguidos, com o mistério sobre a volta de Ronaldo. De fato, o Fenômeno voltou a jogar só que... poker. “Criamos a audiência na internet, deixamos as pessoas curiosas sobre um filme que passaria na televisão e isso deu muito certo. A integração entre estas ferramentas é que vai dar o resultado positivo”, diz. Após a veiculação da campanha, o site teve um crescimento global de 33% no número de apostas. Mais conteúdo Para o ilustrador e sócio do Techno Image, Tiago Hoisel, o que o consumidor quer mesmo é comprar experiências. “Criatividade é comunicação. É o desenvolvimento da percepção que vai gerar esta comunicação. O consumidor quer algo que o motive e o inspire”, considera Hoisel. Neste sentido, a tecnologia não pode ser algo vazio, assim como a publicidade. “Tem que tocar, chegar com sentimento e é o desenvolvimento desta percepção que vai ser inovador”. E se o assunto é inovação, o tema ganhou ainda mais destaque durante o evento, no talk-show com Antônio Tabet, que soube utilizar muito bem a fórmula criativa na busca pelo diferente, quando inovou com a proposta do blog Kibe Loco e com o Porta dos Fundos. “Ninguém quer mais a velha fórmula da propaganda. O consumidor não consome mais só o produto, mas também o conteúdo que ele traz”. Esta nova “necessidade” é resultado da inclusão digital, cada vez mais presente no cotidiano e na vida das pessoas. “O Porta dos Fundos inovou a publicidade e transformou o conteúdo, não só para o público, mas para a própria publicidade também”.
Correio24horas

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