A Polícia Militar fará o acompanhamento do protesto contra a Copa do Mundo previsto para ocorrer na tarde desta quinta-feira (14), no Centro Histórico de Salvador. Os manifestantes pretendem se reunir na praça da Piedade e sair às 17h em passeata pela avenida Joana Angélia até a Arena Fonte Nova. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SPP/BA), inicialmente, não há nenhum esquema especial montado. Os manifestantes pretendem tomar as ruas, como ocorreu em junho do ano passado, quando uma série de atos mobilizou milhares de brasileiros durante a Copa das Confederações. Em Salvador, cerca de cinco mil pessoas participaram dos protestos.A 28 dias para a Copa do Mundo, movimentos vão às ruas protestar contra o eventoDe olho nos black blocs, governo não descarta prisões na Copa do Mundo Governo cogita usar Força Nacional para evitar manifestações na Copa do Mundo Houve confronto entre manifestantes e policiais no Centro da cidade e na região do Iguatemi. Os policiais militares chegaram a utilizar granadas fumígenas com agente químico CS (gás lacrimogêneo) para controlar alguns manifestantes. Vândalos aproveitaram os protestos para apedrejar ônibus e lojas. As mobilizações deste 15 de Maio, intitulado 15M - Dia Internacional de Lutas contra a Copa, foram definidas no início do mês, no Encontro dos Atingidos – Quem Perde com os Megaeventos e Megaempreendimentos, organizado pela Associação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop), para denunciar violações de direitos humanos que ocorreram durante a preparação do Mundial. Organizações civis, partidos políticos, pessoas atingidas por grandes obras e ativistas irão às ruas com a bandeira: "Copa sem povo: tô na rua de novo". Além de Salvador, há manifestações marcadas em seis cidades-sede da Copa do Mundo - Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, São Paulo, e Porto Alegre, além de Vitória, no Espírito Santo e, Santiago, no Chile. Em manifesto, ativistas e movimentos que convocaram o 15M apresentam 11 reivindicações, dentre as quais, o arquivamento dos projetos de lei que tipificam crime de terrorismo ou ampliam penas para danos causados durante manifestações. Os atos também cobram a desmilitarização das polícias, pensão vitalícia para as famílias dos nove operários mortos trabalhando na construção de estádios da Copa, bem como a responsabilização das construtoras. Matéria original Correio 24hProtesto contra a Copa do Mundo será acompanhado pela PM
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