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SALVADOR

Proibição da Marcha da Maconha provoca manifestos pela liberdade de expressão

A PM acompanhou o ato pacífico, que não exibiu bandeiras a favor da legalização da maconha, mas pediu a abertura do debate sobre o assunto

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28/05/2011 às 16:44 • Atualizada em 29/08/2022 às 10:32 - há XX semanas
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Em razão da proibição da ‘Marcha da Maconha’ pela juíza auxiliar da 1ª Vara de Tóxicos, cerca de 50 pessoas com mordaças na boca foram ao largo do Campo Grande, no Centro de Salvador, para protestar pela liberdade de expressão por volta das 15 horas deste sábado (28), horário em que estava prevista a marcha. A Polícia Militar acompanhou a manifestação pacífica, que não exibiu bandeiras e cartazes a favor da legalização da maconha, mas pediu a abertura do debate sobre o assunto, sem mencionar a palavra "maconha". A manifestação durou pouco cerca de uma hora, não teve repressão da polícia militar, mas chamou a atenção de pessoas que circulavam pelo Campo Grande e motoristas que trafegavam no local, provocando um leve congestionamento na região. A proibição da juíza ocorreu em razão de uma ação cautelar com pedido de liminar para suspensão do evento proposta pelos promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), do MP, Ediene Lousado (coordenadora), Paulo Gomes, Gervásio Lopes e Marcos Pontes. Segundo nota do MP, os promotores argumentaram que “a maconha apresenta um grau elevado de dependência psicológica, sendo considerado crime induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de drogas”. As informações são do Correio

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