A partir desta terça (29), não serão só os alunos da rede estadual que enfrentarão os problemas para o ano letivo com greves. O presidente do Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-BA), Allysson Mustafá, disse que, após mais uma rodada de negociação, os professore da rede particular decidiram paralisar as atividades a partir de hoje. “Não houve avanço. O sindicato patronal manteve a proposta deles, mas a greve já está decretada”, destacou Mustafá, após audiência com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino (Sinepe-BA), no Itaigara. A categoria reivindica reposição salarial de 4,88% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais ganho real de 10%. “Essa seria a proposta ideal, mas os empresários só querem dar aumento de 5%. É muito baixo. Praticamente, não há ganho real”, emendou Mustafá. Hoje, às 8h, está prevista assembleia no Teatro Jorge Amado, na Pituba. Segundo o sindicato dos professores, serão apresentado os resultados das negociações de ontem e serão definidos os rumos do movimento. “Temos uma estimativa de 20 escolas que pararam. Oficina, Anchieta, Mendel, Módulo, Portinari, Isba e Marista, entre outras”, finalizou Mustafá. Os grevistas alegam ainda que tem uma pauta de reivindicações com 58 itens relativos à saúde e condições de trabalho. O CORREIO tentou falar com o presidente do Sinepe-BA, Natálio Dantas, e o representante do sindicato patronal que participou das negociações, Jaime Davi, mas até o fechamento desta edição às 20h, nenhum dos dois foi localizado.
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