Após 16 anos, a briga judicial entre o deputado estadual Soldado Prisco (PPS) e o governo do estado chegou ao fim com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina a reintegração dele aos quadros da Polícia Militar. A sentença foi publicada no último dia 27 e foi proferida pelo ministro Alexandre de Moraes.
Prisco aguarda a convocação e, em seguida, será conduzido à reserva. A argumento a Procuradoria Geral do Estado (PGE) era que Prisco tinha menos de dez anos de serviço quando começou a exercer o mandato parlamentar, o que não o credencia para pleitear a volta ao serviço público. Entretanto, a defesa do deputado contra-argumentou que ele tem mais de dez anos na polícia.
“Soldado Prisco passou a integrar aos quadros da segurança pública em 1997 e foi eleito pela primeira vez em 2012, quando já estava demitido e a lei não alcançava ele, quatro anos após ter completado 10 anos de ingresso na carreira militar", afirmou a advogada Marcelle Maron. O argumentou foi aceito pelo ministro, que decidiu favoravelmente a Prisco. Ele foi demitido em 2002 após ser acusado de liderar um movimento grevista de policiais.
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Redação iBahia
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