Presos suspeitos de terem baleado baterista da Estakazero

Dois suspeitos de terem atirado contra o baterista da banda Estakazero Paulo César Perrone, 32 anos, foram detidos na manhã desta quinta-feira (21) na Estrada do Coco. Os dois foram presos após praticarem o crime de saidinha bancária contra uma mulher em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador. Segundo a polícia, os dois suspeitos foram identificados a partir do depoimento de pessoas que presenciaram o atentado contra o músico. No momento em que foram identificados, os dois homens fugiam com o dinheiro de uma saidinha bancária praticado contra uma mulher em Lauro de Freitas. Ainda com informações da polícia, a dupla já era procurada por "estar aterrorizando" a cidade. Os dois prestam depoimento na Delegacia de Portão. Eles negam que sejam os autores da tentativa de homicídio contra o baterista. O músico passou por uma cirurgia na manhã de ontem (20) para estancar um sangramento detectado através de uma tomografia. Perrone permanece internado em estado grave no Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), a primeira cirurgia retirou estilhaços da bala que atravessou a cabeça do baterista, baleado na terça (19) à tarde no Caminho das Árvores. Saidinha bancária Duas testemunhas que presenciaram o episódio já foram ouvidas, informou o delegado Marcelo Tannus, da Delegacia de Homicídios do Atlântico, do DHPP. Segundo elas, o veículo de Paulo César, um Fiat Uno, foi abordado por dois homens em uma moto quando passava pelo local, que estava bastante movimentado. As testemunhas também afirmaram que a pessoa que encontrava-se na garupa efetuou o disparo e, em seguida, desceu da moto, caminhou até o carro, abriu a porta e procurou por algo em seu interior. Depois disso, os bandidos fugiram. Uma das hipóteses investigadas pela polícia é a de saidinha bancária, porque os investigadores do DHPP encontraram no local um envelope do Banco do Brasil vazio, com o nome da mãe da vítima escrito, caído do lado de fora do veículo. Outro fato que chamou a atenção dos investigadores é que os bandidos ignoraram uma mochila com um notebook e uma câmara digital que estava no banco de trás do automóvel. Mesmo assim, a polícia ainda não descartou a possibilidade de latrocínio.