A dívida da prefeitura de Salvador com as Obras Sociais Irmã Dulce ultrapassa R$ 20 milhões, informou ontem a assessoria de comunicação da entidade. Do total, mais de R$ 15 milhões são recursos do Ministério da Saúde não repassados pela administração municipal entre os meses de abril e junho deste ano para manutenção do plano operativo do Complexo de Roma, na Cidade Baixa. A diferença refere-se ao atraso dos repasses aos serviços de alta complexidade nos meses de abril deste ano e novembro e dezembro passados. Além disso, a Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) tem efetuado o pagamento de parcelas em atraso dos postos de saúde de Pernambués e Boca do Rio referentes ao ano passado, cada uma ao custo de R$ 600 mil. Ainda segundo a assessoria, a entidade responde por 49% do atendimento ambulatorial em Salvador e realizou cinco milhões de atendimentos ano passado. Por causa da falta de repasses, as Osid têm enfrentado dificuldades quanto ao pagamento de salários dos 3,8 mil profissionais e mais de 400 médicos, pagamento de fornecedores, falta de manutenção de equipamentos, além de não poder ampliar o atendimento. O governo do estado propôs à prefeitura que a gestão das Osid, do Martagão Gesteira e do Hospital Santa Izabel fosse compartilhada. “A situação é complica em Salvador e precisa de parceria. A posição do estado é apresentar solução não só para sanear as pendências financeiras como também estruturar a relação com as prestadoras”, disse Andrés Alonso, superintendente de regulação da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). O secretário municipal de Saúde, Gilberto José, não foi localizado para comentar o assunto.
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