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SALVADOR

Prefeitura apura denúncia sobre possível vendas de licença para ambulantes no carnaval de Salvador

Secretário da SEMOP afirmou que as denúncias são de que as licenças vendidas seriam de pessoas que já fizeram o credenciamento

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Redação iBahia

09/02/2023 às 10:34 • Atualizada em 09/02/2023 às 11:34 - há XX semanas
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					Prefeitura apura denúncia sobre possível vendas de licença para ambulantes no carnaval de Salvador
Foto: Lisboa Júnior / TV Bahia

A prefeitura de Salvador apura uma denúncia sobre possível vendas de licença para ambulantes trabalharem no carnaval. A informação foi dada pelo ecretário de Ordem Pública de Salvador, Luciano Ribeiro, na manhã desta quinta-feira (9).

"Ontem, por coincidência, eu próprio abri o Facebook e vi em um dos sites de vendas alguém oferecendo uma licença para ser vendida. Imediatamente encaminhei para minha equipe para se apurar", disse o gestor.

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"Eu não sei, acredito até que seja fake news, porque todos sabem que essas licenças são intransferíveis e haverá fiscalização para que essas pessoas não façam isso".

Luciano Ribeiro afirmou que as denúncias são de que as licenças vendidas seriam de pessoas que já fizeram o credenciamento e não de servidores da prefeitura. Se houver confirmação do crime, o documento será caçado.

Problema com credenciamento

Agentes da Guarda Municipal de Salvador (GCM) jogaram uma bomba em vendedores ambulantes que estavam em frente a sede da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), nesta quarta-feira (8).

Os ambulantes estavam no local para tentar realizar o credenciamento necessário para trabalhar no Carnaval. O processo, que começou às 10h desta quarta, deve ser feito exclusivamente pela internet, entretanto, os comerciantes foram informados que o sistema caiu.

Diante disso, os trabalhadores realizaram um protesto em frente a Semop. Um dos agentes da GCM que estavam dentro do pátio do órgão jogou uma bomba nos manifestantes. Em entrevista a TV Bahia, o diretor de Segurança Urbana e Prevenção à Violência da Guarda Civil Municipal de Salvador, Maurício Lima, negou que o explosivo foi utilizado.

Ao ser informado que o momento foi flagrado, ele afirmou que iria apurar o caso e garantiu que não haverá novos conflitos.

Segundo g1, a GCM divulgou uma nota onde afirma ter recebido uma solicitação depois que os ambulantes tentaram bloquear as vias e ameaçar servidores. Eles ainda afirmam que houve uma confusão generalizada e depredação do patrimônio público.

Além disso, os guardas afirmaram que o artefato utilizado tinha apenas um efeito sonoro e não possuía misturas químicas, logo, não causava sensações incômodas. Entretanto, a equipe da TV Bahia que estava no local relatou incômodo e ardência nos olhos.

Protesto

Os ambulante exigem que o processo de cadastramento seja presencial, uma vez que o site apresenta problemas. Ainda de acordo com o g1, a Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (Semit) informou que os muitos acessos simultâneos no Sistema de Cadastramento de Ambulantes (SCA) foi o que gerou a suspensão temporária do site.

Diante disso, o órgão informou que o cadastramento no SCA para o Carnaval 2023 foi reaberto a partir das 14h desta quarta. Além disso, a Semit lamentou o ocorrido e afirmou que a Companhia de Governança Eletrônica de Salvador (Cogel) está trabalhando para que o problema seja resolvido.

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