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Violência

Policial civil ferido em Valéria terá olho operado; PF recebe alta

Policial Civil foi atingido durante ação policial nesta sexta-feira (15); um agente federal e quatro suspeitos morreram

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Redação iBahia

15/09/2023 às 16:10 • Atualizada em 15/09/2023 às 17:54 - há XX semanas
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					Policial civil ferido em Valéria terá olho operado; PF recebe alta
Foto: Divugação SSP-BA / Alberto Maraux

O investigador Vockton Carvalho Freire, que foi atingido por estilhaços no rosto durante operação no bairro de Valéria, em Salvador, nesta sexta-feira (15), está internado no Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo a Polícia Civil, o agente passará por uma cirurgia em um dos olhos. Já o segundo ferido, um policial federal, recebeu alta da unidade de saúde.

Das cinco pessoas que morreram, uma delas é o agente da Polícia Federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida, de 42 anos. Ele era lotado no Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Bahia. Outros quatro suspeitos morreram.

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A Polícia Civil informou que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu a apuração do caso.

O corpo de Lucas Caribé foi removido ao Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML), do Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde passou por perícia.

Lucas Caribé Monteiro de Almeida não era casado e não tinha filhos. O corpo do policial federal será cremado às 17h15, no cemitério Bosque da Paz. O velório começa às 15h.

Policiais foram surpreendidos por grupos criminosos

Os policiais federais e civis que participaram da operação nesta sexta-feira (15), no bairro de Valéria, em Salvador, foram surpreendidos pela presença de integrantes de grupos criminosos que estavam prestas a entrar em confronto na região. Um agente federal e quatro homens morreram. Outros dois policiais, um Federal e outro Civil, foram feridos.

De acordo com fontes da TV Bahia e g1, a situação começou quando integrantes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) planejavam uma ação contra o grupo criminoso que atua no local.

No entanto, ao chegaram no bairro, os policiais encontraram integrantes de um outro grupo, que pretendiam fazer a retomada da área. Um confronto foi iniciado entre os agentes e os suspeitos, que estavam fortemente armados. Durante coletiva para apresentar o resultado da "Operação Fauda", o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, explicou a situação.

"As equipes policiais ao se deslocarem para a realização da operação se depararam com um 'bonde', onde houve a situação de enfrentamento que ocasionou, infelizmente, na morte do policial, no ferimento de outros dois policiais, e na morte de dois criminosos que ali se encontravam”, contou.

Entenda operação

A FICCO foi lançada em agosto deste ano pela SSP-BA e Polícia Federal. O objetivo é de intensificar, em caráter especial, o enfrentamento às organizações e associações criminosas. A integração entre os governos estadual e federal será feita de forma pontual, caso eles entendam que exista a necessidade, como foi o caso de Valéria.

Segundo a SSP-BA, um grupo criminoso está escondido em uma região de mata fechada, do bairro de Valéria. Equipes das Polícias Federal, Militar e Civil cumprem ordens judiciais, à procura de foragidos, armas, munições e entorpecentes.

Devido a ação, um intenso engarrafamento foi formado nas regiões da Estrada do Derba, Estrada Velha de Paripe e na Avenida Afrânio Peixoto, conhecida como Suburbana. Helicópteros do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar realizam varreduras na região de Valéria e no Subúrbio Ferroviário à procura dos suspeitos.

O secretário Marcelo Werner informou que a operação continua na região de Valéria, em uma área de disputa entre grupos criminosos.

“Nós não iremos descansar e faremos todos os esforços, de forma integrada, para capturar os criminosos. Nós traremos os responsáveis por esse crime a justiça”, finalizou.

O Superintendente Regional da Polícia Federal na Bahia, delegado Flávio Márcio Albergaria Silva, que também estava presente na coletiva dessa sexta, informou que a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) já demostra o alinhamento entre os Governos Federal e Estadual.

“O Governo Federal tem dado total apoio para a nossa atuação conjunta. A gente teve o apoio de uma equipe tática de Brasília que veio para essa operação e estamos recebendo o reforço de outra equipe, inclusive com a presença do nosso diretor geral, para demonstrar esse apoio do Ministério da Justiça. Estamos em uma ação conjunta e integrada no combate as facções criminosas do estado”, destacou.

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