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Violência

Policial civil ferido durante confronto em Valéria pode ficar cego

Investigador passou por cirurgia no olho e segue internado no HGE; policial foi atingido por estilhaços durante operação

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Redação iBahia

19/09/2023 às 14:19 • Atualizada em 19/09/2023 às 18:20 - há XX semanas
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					Policial civil ferido durante confronto em Valéria pode ficar cego
Foto: Acervo Pessoal

O investigador da Polícia Civil, Vockton Carvalho Freire, que foi atingido por estilhaços no rosto durante operação com morte de agente federal e quatro suspeitos, corre risco de ficar cego. O policial segue internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. A informação foi divulgada pela esposa do militar.

Em entrevista a TV Bahia, a mulher, que não quis se identificar, contou que há dúvidas sobre o quadro de saúde do marido e que o objetivo é garantir a assistência adequada para a recuperação do agente.

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"Está todo mundo na dúvida ainda, se volta a enxergar, se não volta. O objetivo é garantir toda a assistência que ele precisar", disse a esposa do investigador.

Ainda segundo ela, Vockton Carvalho Freire passou por duas cirurgias no antebraço e o resultado dos procedimentos foi considerada satisfatória pelos médicos.

"O prognóstico é bom, ele vai passar por fisioterapia e vai dar tudo certo", afirmou.

A esposa do militar informou ainda que apesar de preocupante, o estado de saúde é considerado estável e contou que Vockton está consciente.

"Ele está bem, está estável, firme e forte. Consciente o tempo todo, ele ainda é ele. Está vivo", disse esperançosa.

A família do investigador chegou a fazer uma vaquinha online para pagar o tratamento do investigador. No entanto, conforme a esposa de Vockton Freire, o dinheiro será devolvido porque o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, determinou que o Estado custeie os gastos.

Operação com morte de PF

A operação começou na sexta-feira (15), na região de Valéria, em Salvador, quando o policial federal Lucas Caribé, de 42 anos e quatro suspeitos morreram. Outros dois agentes, federal e civil, ficaram feridos. Lucas Caribé Monteiro de Almeida chegou a ser socorrido com os outros dois agentes para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os quatro homens que morreram na sexta-feira são suspeitos de fazer parte do grupo criminoso que trocou tiros com os policiais. Dois morreram no momento do tiroteio, e os outros, horas depois, em uma região de matagal, entre os bairros de Valéria e Rio Sena, durante a fuga.

No sábado (16), foi informado pela SSP-BA que o quinto suspeito foi morto após troca de tiros com equipes da Companhia de Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) e da Polícia Federal no bairro de Mirante de Periperi. Os agentes chegaram ao local após receberem denúncia anônima. Ainda segundo a SSP-BA, o suspeito foi atingido e socorrido para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu. O restante do grupo fugiu do local.

No domingo (17), outros dois suspeitos de terem participado do confronto que resultou na morte do policial federal morreram depois de uma troca de tiros com a polícia. Segundo a SSP-BA, os suspeitos foram vistos quando saíram de uma área de mata fechada e tentavam se esconder em um apartamento no Conjunto Paraguari II, no bairro de Periperi.

Na tentativa de prisão, a dupla teria entrado em confronto com a polícia, que revidou. Houve troca de tiros, os suspeitos foram baleados, socorridos, mas não resistiram.

Na segunda-feira (18), mais dois suspeitos morreram em novo confronto com a polícia. Um foi localizado no bairro de Periperi e outro na Palestina. Dois suspeitos estão preso.

As polícias Militar, Civil e Federal seguem com as ações de inteligência contras as facções. Informações sobre os criminosos que atuaram no confronto em Valéria podem ser repassadas, de forma anônima, através do telefone 181 (Disque Denúncia da SSP).

Policiais foram surpreendidos

Os policiais federais e civis que participaram da operação de sexta-feira (15), no bairro de Valéria, em Salvador, foram surpreendidos pela presença de integrantes de grupos criminosos que estavam prestas a entrar em confronto na região.

Um dos suspeitos morto no confronto foi identificado como Uélisson Neves Brito, conhecido como "Cara Fina". Ele foragido da polícia e integrava o Baralho do Crime da SSP-BA. Os nomes dos outros três suspeitos não serão divulgados pela secretaria

De acordo com fontes da TV Bahia e g1, a situação começou quando integrantes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) planejavam uma ação contra o grupo criminoso que atua no local.

No entanto, ao chegaram no bairro, os policiais encontraram integrantes de um outro grupo, que pretendiam fazer a retomada da área. Um confronto foi iniciado entre os agentes e os suspeitos, que estavam fortemente armados. Durante coletiva para apresentar o resultado da "Operação Fauda", ainda na sexta-feira (15), o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, explicou a situação.

"As equipes policiais ao se deslocarem para a realização da operação se depararam com um 'bonde', onde houve a situação de enfrentamento que ocasionou, infelizmente, na morte do policial, no ferimento de outros dois policiais, e na morte de dois criminosos que ali se encontravam”, contou.

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