A Polícia Civil e o Ministério Público da Bahia (MP-BA) apuram um caso de agressão e tortura contra um homem e uma mulher em Salvador. O crime teria acontecido após um suposto furto de leite em pó na unidade do Big Bompreço, no bairro de São Cristóvão. Funcionários do estabelecimento e uma outra pessoa são investigados.
O caso ocorreu na última quarta-feira (3) e ganhou repercussão depois que vídeos que mostram o ataque viralizaram nas redes sociais. Nas imagens, que foram feitas pelos envolvidos, as duas vítimas aparecem sendo estapeadas e ameaçadas, enquanto são coagidas em uma parede. A mulher segura uma mochila com pacotes de leite em pó dentro.
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Na última sexta-feira (5), a Carrefour, empresa que administra o supermercado, informou que a equipe de segurança foi demitida. Nesta segunda (8), a empresa divulgou que o homem que teria agredido as vítimas não trabalha na unidade. Ele e os outros envolvidos ainda não foram identificados.
“As características do agressor não são compatíveis com a de nenhum colaborador próprio, ou terceirizado, que atue em nossa unidade. Mesmo assim, nós não podemos aceitar que este ato de violência tenha ocorrido em nossas dependências. Por conta disso, na própria sexta-feira, realizamos o desligamento da liderança e do time de prevenção de perdas da loja, assim como rescindimos o contrato com a empresa terceirizada que fazia segurança na área externa da loja, onde ocorreu a violência", disse Marcelo Tardim, vice-presidente de transformação em operação da empresa.
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está com a 12ª Delegacia Territorial (DT) de Itapuã, que instaurou inquérito policial. Diligências investigativas ao estabelecimento comercial e em outros pontos da cidade, oitivas de representantes do mercado e busca de imagens de câmeras de vigilância estão sendo realizadas, para identificar os envolvidos.
Ainda conforme a corporação, a Coordenação Especializada de Repressão aos Crimes de Intolerância e Discriminação (Coercid) acompanha as apurações do caso.
Já o MP-BA informou que a situação será apurada pela 1ª Promotoria de Justiça de Direitos Humanos.
Redação iBahia
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