PM diz que pais de alunos não foram forçados a deixar Governadori

A Polícia Militar divulgou uma nota de esclarecimento, na tarde desta quinta-feira (31), sobre a retirada de um grupo de pais de alunos da rede estadual do prédio da Governadoria. O entomólogo e presidente da Associação de Mães e Pais de Alunos (Amap) do Colégio Estadual Serravale Antônio Daltro Moura, 62 anos, um dos pais acampados, decidiu sair do local após conversar com policiais militares, segundo a PM. “Três viaturas da 82ª CIPM/CAB foram deslocadas para o local e, através de diálogo mantido entre três oficiais da PM e o Sr Antônio Moura, o mesmo concordou em não mais permanecer no local. Não havendo, com isso, o uso de força ou de qualquer outro meio de coerção”, diz a nota. Membros da Associação de Mães e Pais de Alunos (Amap), que estavam acampados em frente ao prédio afirmam, no entanto, que foram expulsos por volta das 21h desta quarta-feira (30). "Eu só vi isso na ditadura militar", disse Antônio Moura. Ainda de acordo com os manifestantes, viaturas da Polícia Militar, que cercavam o prédio, retiraram o grupo que estava acampado desde as 9h de ontem. Eles ainda acusam a PM de ter destruído os materiais usados para o acampamento. Sobre os materiais, a PM relata que objetos como sombreiro, caixa de ferramentas, rolos de fitas isolantes, e faixas foram deixados pelos manifestantes num gramado ao lado da entrada principal da Governadoria. O material foi entregue à 11ª Delegacia Territorial (DT/Tancredo Neves). O grupo decidiu acampar em frente à Governadoria após perceber a dificuldade de negociação entre o sindicato dos professores (APLB) e o governo.