Depois de ser aprovado em 2010 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o projeto de instalação de placas solares fotovoltaicas no Estádio de Pituaçu, em Salvador, começou a virar realidade nesta sexta-feira (2). A ideia, que é pioneira na Amércia Latina, está sendo executada sob a responsabilidade da Coelba, empresa do Grupo Neoenergia, em parceria com o governo da Bahia. O objetivo é que preliminarmente sejam gerados, somente com a captação da luz solar, cerca de 630 MWh/ano (megawatts-hora/ano), o que representa uma economia anual de R$ 120 mil. Os investimentos previstos para a realização da obra são de R$5,5 milhões. Deste total, R$3,8 milhões partem diretamente da Coelba e os outros R$1,7 milhão são do Estado. Uma das expectativas é que, com a finalização do projeto, o excedente de energia gerada no Estádio possa ser compensado do consumo de energia elétrica da sede da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O Sistema Solar Fotovoltaico deverá ter fornecer somente para Pituaçu energia de 400 kWp (quilowatts-pico) - medida específica de geração de energia solar . Para alcançar este resultado, o consórcio formado pelas empresa brasileira Ecoluz e pela alemã Gehrlicher, responsável pelo fornecimento do projeto executivo, instalará os módulos fotovoltaicos, inversores CC-CA, subestações elevadoras e sistema de medição e aquisição de dados. Além disso, deverão ser utilizados módulos flexíveis de filmes finos de silício amorfo, em função da carga em parte das estruturas existentes.
Outra mudançasEm paralelo às instalações, a Coelba também pretende trocar os atuais projetores de iluminação convencional por projetores com lâmpadas de plasma. Serão investidos cerca de R$ 1,2 milhão e a economia de energia elétrica será de 67 MWh/ano. A previsão é de que, em março de 2012, também sejam implementados 160 refletores de plasma de 1.850 W (watts), aumentando a luminosidade e a eficiência dos 192 refletores atuais. A nova iluminação do Estádio, que hoje é de 597 lux (quantidade de luz por m2) e passará a ser de 1.200 lux, contribuirá também para melhorar as transmissões televisivas. As novas lâmpadas foram escolhidas pelo caráter ecológico, uma vez que não possuem mercúrio. Os objetos também são mais duradouros e passaram a durar cerca de 60 mil horas, 10 vezes mais do que as de vapor metálico. Quanto a iluminação de plasma, a mudança foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e será executado em parceria da LG iluminação e do governo estadual.
Os painéis ocuparão uma área total de 3.600 m² |
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