A Justiça Eleitoral divulgou um parecer que aponta para um provável esquema de partidos para burlar a norma que impede que empresas privadas e instituições façam doações para políticos em campanhas eleitoral. O mais curioso é que, segundo as investigações, mais de R$ 168 milhões foram doados por pessoas que aparecem na lista de situação de pobreza - ou seja, sem condições de realizarem tais doações milionárias. Vale lembrar que as eleições deste ano para prefeito e vereador serão as primeiras em que os candidatos não poderão ter financiamento privado, vindo de empresas e instituições. Assim, as campanhas devem ser bancadas apenas com dinheiro próprio das legendas ou com doações de pessoas físicas. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral identificou doações milionárias de 21.072 pessoas registradas em situação de pobreza. Uma delas, apenas, teria doado mais de R$ 93 mil. Além disso, outras dez pessoas aparecem com doações acima de R$ 1 milhão. O TSE informou também que boa parte dos nomes dos doadores estão cadastrados no programa Bolsa Família.A Justiça Eleitoral já havia encontrado doações de pessoas mortas para candidatos. As investigações seguirão em buscas de desvendar estes "mistérios". Analistas cogitam esquema de laranjas.
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Redação iBahia
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