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SALVADOR

Pedreiro é morto em ação da PM em Salvador e família denuncia violência policial

Filha diz que homem teve casa invadida enquanto dormia e teria sido baleado com fuzil. Polícia Militar sustenta outra versão

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Redação iBahia

06/03/2023 às 21:01 - há XX semanas
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					Pedreiro é morto em ação da PM em Salvador e família denuncia violência policial
Foto: Reprodução/TV Bahia

Um pedreiro foi morto durante uma operação da Polícia Militar na noite de sábado (4), no Alto do Coqueirinho, em Salvador. A Corporação alega que o homem teria reagido durante a abordagem. Já a família dele nega a versão e diz que houve violência policial.

De acordo com a PM, agentes da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT) Rondesp Atlântico faziam rondas quando se depararam com um grupo de indivíduos, que teria atirado contra eles. Houve um revide e os suspeitos teriam fugido e se escondido em imóveis e em uma área de matagal na região.

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Ainda segundo a PM, o pedreiro estaria entre os homens e, ao avistar um PM isolado dos demais, avançou contra ele com uma faca. O militar atirou contra o homem que, após ser detido, foi imediatamente socorrido e levado para o Hospital Roberto Santos, mas não resistiu aos ferimentos. 

Com ele. conforme a Corporação, teriam sido apreendidos uma faca, 14 porções de maconha e outros materiais. Tudo teria sido encaminhado para a Corregedoria da Polícia Militar, onde a ocorrência foi formalizada.

A família de Rui Andrade, no entanto, afirmou para a TV Baha que o homem, que trabalhava como pedreiro há mais de 40 anos, estava dormindo quando teve a casa onde morava arrombada pelos policiais militares. "O policial militar que tirou a vida de meu pai simplesmente acordou ele para matá-lo", disse Paula Andrade, filha do pedreiro.

Paula detalhou ainda que o pai não chegou a dar cinco passos até ser baleado cinco vezes no abdômen, com tiros de fuzil. Ela também negou a versão de que o pedreiro foi socorrido imediatamente pelos policiais. A filha da vítima disse que Rui foi morto às pouco depois da meia-noite e só chegou no cerca de três horas depois.

"Pergunto e quero resposta: o que ele fez nesse tempo com meu pai para que ele chegasse no Roberto Santos às 3h? Preciso de uma resposta e explicação", cobrou.

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