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SALVADOR

Patricinhas do crime riram e choraram durante depoimento

A dupla foi presa com um carro roubado, mas vem sido acusada de outros crimes também

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12/04/2013 às 11:46 • Atualizada em 01/09/2022 às 5:11 - há XX semanas
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Em função de mais de uma centena de denúncias anônimas recebidas por telefone pela polícia, as jovens Sendy Gabrielli Gomes, 27, e Débora Ruth Carvalho de Menezes, 19, chamadas de patricinhas do crime, foram ouvidas ontem novamente pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV). O delegado conta que durante os momentos que conversam com os policiais elas oscilaram emocionalmente. “Ora riam, ora choram”, pontua.
A dupla foi presa dirigindo um carro roubado
As duas foram presas terça-feira no Ogunjá em uma blitz da PM quando foram flagradas conduzindo um carro roubado. O veículo — um Palio Fire branco, de placa original OKO 8596 - estava com a placa NZZ 0215, pertencente a uma caminhonete L-200 prata. Ontem, Débora foi visitada pelo pai. A mãe de Sendy, que é de Itabuna, deve chegar hoje em Salvador. Em entrevista ao à TV Santa Cruz - afiliada da TV Bahia em Itabuna -, a mãe de Sendy afirmou que más companhias devem ter influenciado a filha. Veja tambémDuas jovens são presas com carro roubado na avenida OgunjáPatricinha diz que passa necessidades para manter luxo: "Meu xampu é caro!”Em novo depoimento, jovens presas com carro roubado negam crimesA mãe da jovem falou que ela foi criada na família evangélica, indo para a igreja regularmente. Ela teria estudado só até o sexto ano do ensino fundamental. No Acupe de Brotas, onde Sendy e Débora residem, os moradores se dizem surpresos com a notícia da prisão. O porteiro do condomínio Novo Horizonte, onde elas moravam, Mário de Jesus, disse que Sendy mora há mais de dois anos no local, mas não aparecia lá há oito dias. Próximo ao condomínio de Sendy, na rua Cruz de Souza, mora a família de Débora.
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Parentes não quiserem falar com a imprensa, mas segundo vizinhos, os pais enfrentam problemas com ela desde os 13 anos de idade.No depoimento de ontem, elas voltaram a negar as acusações de roubo e tráfico de, segundo o chefe do serviço de investigação da delegacia, Getúlio Barbosa. O delegado titular da DRFRV, Marcos César da Silva, diz que além das denúncias as vítimas precisam comparecer na unidade . “Após a divulgação das imagens delas, começaram a chegar novas denúncias. Sugiro que as vítimas venham a delegacia reconhecê-las, porque é a partir desse reconhecimento que o nosso trabalho de investigação começa a dar resultados”. Elas permanecem presas à disposição da Justiça na carceragem da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), em Brotas. “Elas estão nessa carceragem porque nas outras delegacias da capital não há celas femininas. As investigações continuam e ambas foram autuadas por receptação e pela adulteração de sinal característico de veículo automotor. Neste caso não há a possibilidade de ser aplicada a fiança e a situação delas será analisada pelo juiz”, explicou o delegado. Quando foi presa, Sendy afirmou ser promotora de eventos de boates em Salvador. Já Débora alegou ser estudante de Direito da Faculdade Ruy Barbosa. A instituição, no entanto, informou que não tem registros dela como aluna ou ex-aluna. No painel do veículo onde elas foram flagradas, a polícia encontrou um cachimbo e pedras de crack. Porém, as duas alegam que tinham apenas maconha. Segundo Débora, o carro foi emprestado por um amigo delas. Mas, até ontem, ele não havia sido localizado pela polícia. Matéria original Correio 24h Patricinhas do crime riram e choraram durante depoimento, diz delegado

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