As polícias civis da Bahia e de São Paulo executam, na manhã desta terça-feira (6), mais uma fase da Operação Chargeback. Na prática, os policiais atuam em Salvador, Região Metropolitana (RMS) e interior do estado, e também em outras três cidades paulistas.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o objetivo da ação é reprimir crimes de estelionato praticados contra uma operadora de transações online. Conforme apurado, os criminosos cometem as fraudes através de pagamentos digitais.
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Ao todo, são 25 mandados de busca e apreensão na Bahia, enquanto quatro são cumpridos em São Paulo pelos policiais civis daquele estado. O titular da 4ª DCCIBER/DEIC, delegado Thiago Chinellato, mensurou o prejuízo dado pelos criminosos. “Trata-se de uma empresa vítima de estelionato por meio eletrônico, lesada em cerca de 5 milhões de reais. Ações integradas como esta visam também desestimular novas práticas. Por esse motivo também, a integração entre as polícias é fundamental para garantir o sucesso da repressão a estes crimes”, comentou.
Já o diretor do DCCP, delegado Arthur Gallas, destacou a importância da atuação integrada. “O compartilhamento de informações entre as polícias proporciona a construção de estratégias que possam reprimir os crimes de forma interestadual. O DCCP está cada dia mais se antecipando à evolução tecnológica dos crimes. Por isso, atualmente temos a DreofCiber, unidade especializada nestes delitos”, pontuou.
Mais de 150 policiais civis participam da ação na Bahia, com a participação de uma equipe da 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), da PCSP, responsável pela investigação.
Além do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), da PCBA,, estiveram envolvidos policiais dos departamentos de Polícia Metropolitana (Depom), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), além da Assessoria Executiva de Operações de Polícia Judiciária (AEXPJ) e da Coordenação de Operações Especiais (COE).
Prisões
Quatorze pessoas que estavam em imóveis alvos de mandados de busca e apreensão, decorrentes de investigações foram conduzidas para a Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico, para prestar esclarecimentos. Com eles, foram apreendidos aparelhos eletrônicos e documentos. Após a oitiva, eles serão liberados.
“Esses conduzidos estão prestando esclarecimentos para que a gente possa reunir mais provas e pedir a prisão dos acusados. Os documentos também são fundamentais para ajudar na identificação de mais envolvidos na fraude”, explicou o diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio, delegado Arthur Gallas.
Conforme a investigação, os criminosos cometem as fraudes através de pagamentos digitais. Para que fosse concretizada a compra, o estelionatário utilizava dados de outras pessoas para usar os serviços da empresa e sua carteira digital. Quando os verdadeiros donos do cartão descobriam o golpe, pediam o estorno à operadora, que ficava no prejuízo.
Os 25 mandados de busca e apreensão da 'Operação Chargeback' foram cumpridos em Salvador, nos bairros de Jardim das Margaridas, São Cristovão, Bonfim, Boca do Rio, Uruguai, Itapuã, Imbuí, Pernambués, Alto do Cabrito, Alto do Coqueirinho, Fazenda Grande e Itacaranha, além de Lauro de Freitas e Conceição do Jacuípe. Foram apreendidos 20 celulares, diversos documentos e computadores.
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Redação iBahia
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