Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em dois condomínios de luxo de Salvador nesta quarta-feira (16) como parte da operação Tríplice Fronteira, deflagrada em Minas Gerais. A operação tem o objetivo de desmontar um esquema de sonegação fiscal envolvendo uma usina de álcool e empresas transportadoras localizadas na região mineira de Nanuque, próxima às divisas com a Bahia e o Espírito Santo.O fisco de Minas estima que o esquema de sonegação tenha somado prejuízos de R$ 25 milhões aos cofres públicos nos últimos cinco anos. Na capital baiana, os mandados foram cumpridos em duas residências dos condomínios de luxo Alphaville e Reserva Albalonga. As sentenças atenderam a carta precatória de medida cautelar expedida pelo juízo da 2ª Vara Cível, Crime e VEC da Comarca de Nanuque. Ao todo, a Tríplice Fronteira cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em uma destilaria de álcool, duas empresas de transporte, um escritório de representante e venda de combustíveis, três postos revendedores e quatro residências. A força-tarefa baiana é a mesma que protagonizou este ano, na Bahia, as bem sucedidas operações Grana Padano, em maio, e Sede de Justiça, em agosto.
Vinculada ao Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), uma parceria entre o governo baiano e o Ministério Público, a força-tarefa reúne a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-Ba), a Secretaria da Segurança Pública, através da Polícia Civil, e o Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo, a Economia Popular e os Conexos previstos na Lei nº 9.609/98 (Gaesf).
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