Um ônibus coletivo da empresa Costa Verde e um veículo Celta, atravessados na pista, atrapalham o trânsito na BA--099, Estrada do Coco. O veículo foi abandonado no início da manhã desta sexta-feira (3) e bloqueia o trânsito. A ação de bloqueio é similar à realizada na tarde desta quinta (2), quando homens armados, supostamente policiais militares, invadiram os veículos e bloquearam as avenidas Paralela e a Otávio Mangabeira.
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Homens armados comemoram enquanto tomam veículos na avenida Paralela |
Segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte (Transalvador), os veículos foram atravessados na pista da Otávio Mangabeira, impedindo a passagem de outros carros.
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Armados invadiram ônibus e passageiros tiveram de descer e andar pela Paralela |
Na Paralela, o trânsito ficou congestionado nos dois sentidos. Ainda de acordo com a Transalvador, carros também foram tomados por policiais e atravessados na pista. O congestionamento atingiu as avenidas ACM e Bonocô. O tráfego voltou ao normal por volta de 19h.
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Ônibus coletivos foram atravessados depois da entrada do bairro do Imbuí |
Greve ilegalO juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública, Ruy Eduardo Almeida Brito, considerou ilegal a greve parcial dos policiais militares da Bahia e determinou nesta quinta-feira (2) o imediato retorno dos PMs ao serviço. A decisão foi tomada após entrega do requerimento do Estado, por meio da Procuradoria Geral do Estado, à Vara da Fazenda Pública. O juiz decidiu que a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (ASPRA - BA) suspenda o movimento grevista, cumprindo a decisão de imediato, sob pena de multa de R$ 80 mil, por cada dia de paralisação a partir desta quinta (2). O juiz intima ainda a Polícia Militar, via Comando Geral da instituição, para o cumprimento da determinação. A decisão foi apresentada no final da manhã desta quinta-feira (2), pelo procurador geral do Estado, Rui Moraes, na sede da Fundação Luis Eduardo Magalhães, no Centro Administrativo da Bahia.
Início da paralisaçãoEm uma assembleia realizada na tarde da última terça-feira (31), os policiais militares e os bombeiros ligados à Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.
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Associação decretou greve por tempo indeterminado em assembleia |
Policiais militares de Ilhéus, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Jequié e Itabuna, no sul do estado, também aderiram à paralisação. Segundo o coronel Reis, serviços essenciais, como a guarda dos presídios, e guarnições emergenciais continuam trabalhando normalmente. Apesar da decisão tomada pela Aspra, a assessoria do comando da PM não reconhece a greve e diz que o órgão funciona normalmente, mesmo com o indicativo de paralisação. O diretor de comunicação da PM Gilson Santiago disse que todas as unidades estão funcionando normalmente e que os PMs que trabalham à noite já estão assumindo seus postos. A Aspra é uma das nove associações dos policiais militares na Bahia. Os policiais reivindicam o cumprimento da lei 7.145 de 1997, com pagamento imediato da GAP V, incorporação da GAP V ao soldo, regulamentação do pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade, cumprimento da lei da anistia e a criação do código de ética, além da criação de uma comissão para discutir um plano de carreira para a categoria.