A Colônia de Pescadores do Rio Vermelho, uma das mais longevas e tradicionais de Salvador, será reconstruída logo após a Festa de Iemanjá, no dia 2 de fevereiro. A ordem de serviço que autoriza o início dos trabalhos de revitalização foi assinada pelo prefeito Bruno Reis nesta sexta-feira (6), no próprio local, situado ao lado da Vila Caramuru, no Largo da Mariquita.
A previsão é que a obra seja concluída em cinco meses. O investimento é de aproximadamente R$ 600 mil.
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Construído em conjunto com os próprios pescadores, o projeto arquitetônico de reforma e ampliação da edificação contempla ambientes adequados para a guarda de motores das embarcações; área de convivência dos pescadores; sanitário masculino e feminino adaptados para portadores de mobilidade reduzida; quatro peixarias com espaço para freezers, bancadas para tratamento dos pescados e balcão para a comercialização dos produtos.
Além disso, será priorizado o atendimento às normas de acessibilidade da edificação por parte dos usuários, com implantação inclusive de um acesso à praia e rampa em concreto para as embarcações dos pescadores.
A reconstrução ocorrerá em uma área de 572 m², sendo 174 m² de área construída. Dentre os serviços previstos para o local estão a edificação, com um pavimento que comporta quatro boxes, área de convivência, sala para armários/guarda motores, sanitários, área de jogos e pátio. Em relação à pavimentação, toda área externa será em piso intertravado e placas de concreto.
A nova estrutura deixará para trás o cenário existente de um local que não atende às exigências de salubridade, higiene e soluções de tratamento de esgoto e águas servidas, além de não contar com sanitários adequados, condições adequadas de armazenamento e comercialização do pescado. Ainda, por estar muito próximo da linha d’água do mar, a edificação sofre constantemente os efeitos da maré, inclusive com inundação das instalações.
A edificação será ampliada e implantada em uma cota mais alta, proporcionando a interligação das instalações hidrossanitárias à rede de captação da Embasa, responsável pela prestação dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário do município, o que não acontecia anteriormente, quando todos os dejetos eram direcionados ao mar.
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Redação iBahia
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