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SALVADOR

Nova tubulação registra vazamento e reparo é feito, diz Embasa

Fornecimento de água está sendo retomado gradativamente

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07/04/2015 às 18:33 • Atualizada em 28/08/2022 às 13:50 - há XX semanas
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A Embasa informou no início da noite desta terça-feira (7) que houve um "pequeno vazamento" na adutora da rede de distribuição paralela completada ontem. O trecho alternativo de dutos, que faz o desvio do ponto onde houve o rompimento na última quarta-feira (1º), já teve ajustes na tubulação, segundo a Embasa, e funciona normalmente. Técnicos da empresa monitoram a rede de distribuição. Segundo a empresa, o rompimento foi causado pelo aumento da pressão, que está acontecendo de forma gradativa para a retomada do fornecimento de água. Segundo a Embasa, a água está voltando aos poucos aos bairros atingidos e a normalização das áreas afetadas é prioridade para a empresa. Não foi informado nenhum balanço sobre quantos bairros já estão com água normalizada e quantos ainda enfrentam o período de "seca".
População faz filas para pegar água (Foto: Mauro Akin Nassor)
35% da população de Salvador está sem água há sete dias, mas os bairros que correm o risco de ficar sem água chega a 60%. No entanto, segundo o presidente da Embasa, Rogério Cedraz, é possível que alguns setores mais críticos ainda sofram com a falta de água até quinta-feira (9). “Para esses, a gente vai continuar levando os caminhões-pipa”, disse. Segundo ele, há pelo menos 35 caminhões sendo utilizados para distribuir água na cidade. Eles são abastecidos nas estações da Bolandeira e de Candeias, mesmos locais que a Embasa utiliza para abastecer a cidade.O Ministério Público disse ter enviado um ofício à empresa solicitando detalhes sobre o acidente, como causas, interrupções e soluções apresentadas.Segundo Cedraz, técnicos da própria Embasa farão uma investigação sobre o acidente, depois de solucionado o problema do abastecimento. “Toda a equipe da Embasa e da CCR, nesses últimos dias, tem trabalhado quase 24 horas na resolução do problema”, declarou.OOntem o prefeito da capital, ACM Neto (DEM), cobrou da Embasa e da CCR Metrô Bahia uma solução rápida para a crise, e se solidarizou com a população. Carros-pipa que prestam serviço à prefeitura foram colocados à disposição. “Fatalidades podem acontecer, mas, depois de cinco dias, é inadmissível que a CCR e a Embasa não tenham tido capacidade para produzir uma solução”, queixou-se.O presidente da Embasa, Rogério Cedraz, pediu desculpas à população. “Uma grande estrutura foi montada para que a gente pudesse conseguir uma solução. A gente pede desculpas à população, porque sabe que cinco dias sem água é bastante complicado, mas o problema que nós tivemos foi muito complexo, porque envolvia até riscos”, disse.
Correio24horas

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