Foto: Reprodução/Google Street View
Uma nova paciente revelou ter sido esquecida dentro de uma máquina de ressonância, na clínica Delfin, no bairro do Itaigara, em Salvador. Uma advogada contou, no último domingo (13), que passou pela mesma situação no local.
"A gente fica amarrado em uma cama para fazer o exame e com 30 minutos mais ou menos, a máquina parou. Simplesmente me deixaram lá sozinha e aí o tempo foi passando e com 15 minutos lá sozinha, comecei a gritar pelas pessoas", detalha a autora da atual denúncia.
Em reportagem a TV Bahia, a mulher, que preferiu não revelar a identidade, diz que foi deixada 15 minutos a mais do que o previsto na máquina.
Além disso, ela revelou que além de passar horas em jejum, para realizar o exame por conta de uma cirurgia, o aparelho também teria apresentado defeito durante o procedimento.
"Comecei a falar: 'gente, alguém aí? boa noite, tem alguém aí?'. Demorou uns 15 minutos e uma técnica de enfermagem veio, me falou assim: 'não te falaram que demorava para a máquina reiniciar?' Eu falei: 'não, só me deixaram aqui e saíram", revelou.
Por conta da situação, a paciente saiu sem fazer o exame. Ela também reclamou que a clínica não a procurou para remarcar a ressonância.
"Uma falta de respeito na hora do exame e não entraram em contato comigo. Eu que tive que correr atrás porque eu precisava deste exame", lembrou.
A paciente conta que não pretende voltar à clínica e revelou a sensação de ficar presa na máquina.
"É desesperador. Ainda bem que eu não tinha claustrofobia, porque seria muito pior. Eu poderia facilmente ter passado mal, porque eu já estava há um tempo muito grande sem me alimentar", relembra.
De acordo com a Delfin, os equipamentos de ressonância magnética possuem alta sensibilidade relacionada a oscilações de energia elétrica e outros fatores. Quando isso ocorre, conforme a empresa, o sistema de segurança do próprio equipamento é acionado automaticamente até a sua estabilização.
A clínica informou ainda que por este motivo, no momento do exame, ocorreram duas interrupções. Também relatou que a paciente foi informada sobre a situação e manteve-se constantemente assistida pela enfermagem e especialista de ressonância da clínica.
Na ocasião, a Delfin disse que a cliente optou por não dar continuidade à realização do exame, que foi reagendado para 2 de março, data em que foi realizado sem intercorrências.
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Redação iBahia
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