Farinha de mandioca e leite integram foram os maiores vilões do valor da cesta básica em Salvador nos últimos 12 meses. Neste período, foram registradas elevações nos preços de oito dos 12 produtos da cesta, sendo que a farinha aumentou 36,28% e o leite integral 25,39%.
Além deles, os outros produtos que apresentaram aumento são: manteiga (22,82%), feijão carioquinha (22,75%), pão francês (17,32%), banana (10,70%), arroz agulhinha (8,03%) e café em pó (1,12%). Já as taxas negativas foram observadas para o tomate (-15,79%), óleo de soja (-14,01%), açúcar refinado (-3,73%) e carne bovina de primeira (-1,26%).
Leia também:
Em março de 2023, a cesta básica de Salvador registrou o quarto menor valor entre as 17 capitais pesquisadas (R$ 591,40), com redução de -0,92% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2022, a cesta aumentou 5,53%; e, nos três primeiros meses desse ano, acumulou aumento de 3,63%.
Entre fevereiro e março de 2023, sete dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram redução nos preços médios: tomate (-5,75%), banana (-3,57%), leite integral (-3,17%), café em pó (-1,68%), açúcar cristal (-1,67%), óleo de soja (-1,01%) e carne bovina de primeira (-0,13%). Outros cinco produtos apresentaram aumento no valor médio: farinha de mandioca(5,19%), feijão carioquinha (1,34%), pão francês (1,22%), arroz agulhinha (0,94%) e manteiga (0,39%).
Em março de 2023, o trabalhador de Salvador, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.302,00, precisou trabalhar 99 horas e 56 minutos para adquirir a cesta básica, tempo menor do que em fevereiro de 2023, quando necessitou de 100 horas e 52 minutos. Em março de 2022, quando o salário mínimo era de R$ 1.212,00, foram demandadas 101 horas e 43 minutos.
Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em março de 2023, 49,11% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em fevereiro de 2023, o percentual gasto foi de 49,56%. Já em março de 2022, o trabalhador comprometia 49,99% da renda líquida.
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!