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O vereador Henrique Carballal (PT) foi o entrevistado desta quarta-feira (13) no CBN Salvador 1ª Edição, com Emmerson José e Alex Ferraz e falou sobre maioridade penal, eleições 2014 e as mudanças no Carnaval de Salvador. Apesar de só ocorrer em outubro do ano que vem, o tema das eleições já está sendo debatido. Carballal se posicionou sobre a preferência que tem pela pré-candidatura do secretário da Casa Civil, Rui Costa, e afirmou ser o melhor para disputar a sucessão de Jaques Wagner. “No partido tem quatro candidaturas colocadas. Ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano; secretário de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, Rui Costa e o senador Walter Pinheiro. Entendo que a sucessão já sinaliza que Rui Costa tem as melhores condições para ser ungido candidato. Defendo a candidatura de Rui Costa e acho que ele terá as melhores condições de unir a base do governo para construir uma coalização para manutenção do que começou com a vitória de lula. No afunilar dos debates nosso candidato será Rui”, frisou. Sobre a possibilidade do PT contar com mais um concorrente dentro do partido para a vaga de governador, o secretário de Saúde, Jorge Solla, Carballal disse não acreditar nessa informação. “Não levo muita fé na candidatura de Solla porque ouvi uma declaração dele de que não seria candidato para governador, e sim para deputado federal”, disse.
Carnaval O vereador é presidente da Comissão especial do Carnaval, que está discutindo o aprimoramento na Lei do Silêncio, que já existe, mas não é aplicada como se deve por falta de pessoal. Por causa disso, apenas os grandes empreendimentos são penalizados quando infringem essa lei, sendo que o cidadão comum também colabora, e muito, para a cidade ser barulhenta. “Acho que é um consenso que Salvador é barulhenta. A lei do silencio não permite que as pessoas tenham o sono tranquilo. Vai desde o vendedor de fruta até o carro que fica equipado com som. A lei de hoje não garante a tranquilidade. Por outro lado existe um entendimento que prejudica o desenvolvimento das identidades cultural. A dois metros de onde se propaga o evento não pode ter mais de 70 decibéis. Mas se tiver voz e violão, a dois metros será percebido. Salvador não tem espaço para ter show e se a lei for aplicada ao pé da letra não pode ter nem jogo na fonte nova. Existem situações que precisam ser pensadas e queremos repactuar a cidade”, afirmou Carballal. Para o petista, é preciso criar instrumentos que apresentem mais rigor à lei. “Temos que garantir que ela se torne mais rigorosa para coibir os excessos, que a gente possa permitir a criação de novos instrumentos de poder de polícia pra fazer com que automóveis que fazem esse tipo de situação possam ser multados”, explicou. Sobre as mudanças do Carnaval de Salvador, o vereador não quis adiantar muita informações, pois, segundo ele, o prefeito ACM Neto vai fazer coletiva para avisar as novidades da festa. No entanto, adiantou que os espaços serão modificados, o Campo Grande será revitalizado e o Afródromo vai sair.
Maioridade penalPara o vereador, essa questão da maioridade penal tem que ser redefinida, pois os menores estão cometendo crimes que vitimam a sociedade. “Existem setores do governo que se posicionam contrários porque estão vinculados ao movimento de defesa dos Direitos Humanos e que acham que a questão do menor é um paradigma. Sou do PT e sei que nós temos muitos debates e posições divergentes. É um debate que deve ser enfrentado. A concepção de menor, de percepção do mundo evoluiu. E essa questão precisa ser vista porque a sociedade está sendo vítima. O debate hoje é de que o menor é vítima, mas quando ele comete o crime é a sociedade que está sendo vítima”, pontuou.
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