Os moradores das casas afetadas por um desabamento, na noite de segunda-feira (7), no Alto da Sereia, localidade carente do Rio Vermelho que fica praticamente debruçada sobre o mar, ainda não conseguiam dormir na tarde desta quarta (9). A estudante Airá dos Santos, 28 anos, teve o imóvel onde morava com a mãe e os quatro filhos interditada.
“Tá todo mundo sofrendo sem saber o que vai acontecer”, contou ela, ainda abalada pelo susto. O imóvel onde a família sempre viveu e ao menos seis casas ao lado correm o risco de ser demolidos.
Como Airá, a maioria dos moradores da comunidade vive lá desde a infância, em casas herdadas dos pais e avós. “A gente sabia que não era seguro, mas morava porque não tinha jeito”, afirmou ela, que está dormindo na casa da irmã - no total, dez pessoas estão dividindo uma casa de dois cômodos no Alto de Ondina, outra comunidade pobre no bairro vizinho.
Dalila Antunes, 19, estava em casa quando parte do imóvel desabou. “Segunda eu fui mudar o hack de lugar e vi a rachadura. Sabia que rachadura com dois dedos de largura é sinal de perigo, aí pedi pra meu pai vir olhar”, conta ela.
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Redação iBahia
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