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Morreu na manhã desta quinta-feira (3), aos 64 anos, o professor e historiador baiano Ubiratan Castro. Segundo informações de parentes do historiador, ele faleceu por volta da 7h, no Hospital Espanhol, onde estava internado desde o dia 30 de setembroem decorrência de uma infecção que se agravou nos últimos dias. No início de outubro, ele chegou a ser transferido para a UTI. Ainda não há mais informações sobre o sepultamento porque a família aguarda a chegada dos filhos que estão em São Paulo. Professor e historiador, Ubiratan Castro também era diretor geral da Fundação Pedro Calmon. Foi doutor em História pela Université Paris IV-Sorbonne, mestre em História pela Université Paris X-Nanterre e licenciado em História pela Universidade Católica do Salvador e bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Ele também foi presidente da Fundação Palmares. O governador Jaques Wagner lamentou a morte do professor e historiador. “Salvador e toda a Bahia perdem uma figura de grande importância para a cultura nacional. Ele nos deixa um legado inestimável de trabalho, dedicação e valorização da cultura baiana, tendo sido, também, um dos fundadores do Centro de Estudos Afro Orientais (CEAO), ligado à Universidade Federal da Bahia”, disse. Wagner ressaltou ainda o trabalho desempenhado por Ubiratan na Fundação Cultural Palmares, onde trabalhou até 2006 com o então ministro da Cultura, Gilberto Gil.