Menino morto em Itapuã será enterrado hoje em Lauro

Fabiana Pereira de Carvalho, de 18 anos, mãe do menino Marcos Vinícius de Carvalho dos Santos, 2 anos, encontrado morto após ser enterrado pelo padrinho, esteve no Departamento de Polícia Técnica (DPT) na manhã desta quinta-feira (27) para liberar o corpo do filho. O sepultamento será realizado ainda hoje no cemitério municipal de Lauro de Freitas, no bairro de Areia Branca. "Eu só quero enterrar o meu filho", disse Fabiana, tremula. Segundo a assessoria do município de Lauro de Freitas, não há horário marcado para o enterro. O menino será sepultado assim que o corpo for liberado do DPT e chegar ao cemitério. Questionada se havia perdoado o padrinho do garoto, Rafael Pinheiro de Jesus, 28 anos, a jovem negou com a cabeça. De acordo com o DPT, os laudos ainda estão sendo preparados e somente o exame de DNA foi concluído. Como o garoto não tinha carteira de identidade e a certidão de nascimento não poderia identificá-lo, ele precisou ser submetido ao exame de DNA. O corpo de Marcos Vinicius foi encontrado em estado de decomposição, em um areal próximo à Alameda Afrânio Coutinho, em Itapuã, mesmo bairro onde ele morava com Rafael. Ele confessou envolvimento no caso após se apresentar na delegacia do bairro acompanhado do advogado. Rafael teria se mostrado arrependido e levou a polícia ao corpo. "Fiquei com medo de me culparem pela morte do menino, como está acontecendo agora. Estou arrependido", disse Rafael em entrevista ao CORREIO. O cabeleireiro fez uma campanha para encontrar o garoto e chegou a procurar a polícia para registrar o desaparecimento. Rafael compartilhou em seu perfil no Facebook uma página para reunir informações sobre o caso. A página foi curtida mais de 10 mil vezes. Na manhã em que o corpo foi achado, uma postagem falava do medo com a pressão para que o caso fosse logo resolvido. "Ainda não temos nenhuma noticia... A policia esta pressionada a encerrar logo esse caso... Para que isso aconteça vão ter que achar o culpado, o medo é da policia ser injusta", diz o texto. Com informações da repórter Yne Manuella.