A representação sensualizada de Maria Madalena é pano de fundo para o eventual cancelamento da Paixão de Cristo em Salvador, idealizada e produzida pelo diretor de Teatro Paulo Dourado. O figurino usado pela atriz que encarnou a personagem na encenação realizada na Semana Santa do ano passado criou embaraços para Dourado junto à Arquidiocese.
Nas tratativas para a montagem deste ano, a cúpula da Igreja Católica na Bahia exigiu mudanças na concepção do espetáculo, sob a alegação de que ela afastava do tom religioso. No entanto, o diretor de teatro não aceitou interferências. Com isso, perdeu o apoio da Arquidiocese e inviabilizou o patrocínio por parte do Palácio Thomé de Souza, a quem não interessa atritos com o arcebispo de Salvador, cardeal dom Murilo Krieger, e seu rebanho.
Antes, a Paixão de Cristo era patrocinada pelo governo do estado, que fechou o cofre para o evento e foi substituído pela prefeitura. Fora a polêmica sobre a roupa de Maria Madalena, o gênio de Paulo Dourado também gerou obstáculos para a nova edição.
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Redação iBahia
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