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SALVADOR

Manifestantes protestam contra Marco Feliciano e a 'Cura Gay'

O projeto da 'Cura Gay' foi aprovado na última terça-feira (18)

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20/06/2013 às 15:10 • Atualizada em 27/08/2022 às 12:09 - há XX semanas
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Se o objetivo de Marco Feliciano foi aproveitar o momento de manifestações para passar despercebido após a aprovação da 'Cura Gay', se enganou. Quem passa pelo Campo Grande, onde estão concentrados os manifestantes do Movimento Passe Livre, ouve o coro: "até o Papa renunciou, Feliciano sua hora já chegou". Os manifestantes também estão portando cartazes contrários à decisão da Comissão Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Veja também Acompanhe em tempo real o movimento para o jogo e a manifestação #SalvadornaCopa: colabore com o iBahia na Copa das Confederações Veja a lista de reivindicações do Movimento Passe Livre Salvador Manifestantes se reúnem no Campo Grande para protestos Movimento prevê manifestação perto da Arena Fonte Nova Salvador terá protesto hoje e SSP garante: PM estará preparada Famosos baianos combinam ida à manifestação 'Passe Livre' em Salvador Saiba mais A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou na última terça-feira (18) o projeto de decreto legislativo que autoriza o tratamento psicológico para alterar a orientação sexual de homossexuais, chamado de "cura gay". A matéria segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça. O projeto de decreto legislativo foi aprovado depois de várias tentativas de votação frustradas. O projeto, que está sendo chamado de Projeto da Cura Gay, propõe a suspensão da validade de dois artigos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999.
De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), o projeto quer suprimir um dos trechos da Resolução nº 1/99, que proíbe os profissionais de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico (de doença) à homossexualidade. Os profissionais também não podem adotar ação coercitiva a fim de orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.
O autor do projeto argumenta que as restrições do conselho são inconstitucionais e ferem a autonomia do paciente. Representantes dos psicólogos criticam a proposta sob o argumento de que não se pode tratar a homossexualidade como doença.

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