Mais de 150 mil correspondências, entre cartas e encomendas, estão retidos no prédio-sede dos Correios, na Avenida Paulo VI, na Pituba, por conta do problema de energia que deixou sem luz o edifício. Segundo informou ao Correio, dois geradores de energia foram instalados no local, porém as instalações ainda não estão funcionando. O problema, causado por um rompimento na tubulação de água, que atingiu a parte elétrica, provocou atrasos na distribuição das mais de 1 milhão de correspondências distribuídas diariamente pela sede dos Correios. Funcionários fizeram um mutirão que conseguiram reduzir para 10% o volume de atraso.
Parte dos funcionários foi distribuída entre as cerca de 20 unidades de triagem de cartas e de correspondências. Porém, por conta do volume de objetos, o atraso na entrega deve se estender pelos próximos dias.Um funcionário que não quis se identificar contou ao Correio24horas que houve uma explosão no local por volta de 8h30 na segunda. “Houve um barulho e estremeceu o prédio inteiro”, disse. O funcionário reclamou da falta de informações por parte da direção do Correios sobre o fato. “Nós somos obrigados a ir trabalhar e não existe um zelo com os funcionários. Ficamos à deriva. Não há uma preocupação da direção. O prédio é antigo e não está claro para nós o que está acontecendo”. Reinaldo de Jesus, diretor da FENTECT, aponta a falta de manutenção como motivo da queda de energia. “Não é problema na Coelba, senão já tinha sido resolvido”, avaliou. Segundo a Federação, os objetos devem ser entregues com atraso por conta da paralisação dos serviços.Matéria original: Correio 24H Mais de 150 mil objetos estão retidos no prédio dos Correios, na Pituba
O problema, causado por um rompimento na tubulação de água, que atingiu a parte elétrica, provocou atrasos na distribuição |
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