O líder comunitário baiano Anderson dos Santos, de 30 anos, que gravou a mesmo lado do candidato a presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, comentou sobre ter tido a imagem associada a um vídeo que mostra três homens presos em um carro de polícia.
Anderson é presidente da Associação Cultural Nordeste de Amaralina, em Salvador. Ele participou de um evento ao lado do ex-presidente, no dia 12 de outubro, e não está preso.
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O jovem não tem envolvimento com os homens que aparecem presos nas imagens, e nem com o episódio que interrompeu a agenda do candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
"Essa conversa começou a rodar no sábado, diversas pessoas me perguntando e eu não sei o tamanho da proporção que a coisa tomou. Minhas fotos rodando em grupos como se eu fosse traficante da região, uma situação chata”, disse Anderson ao g1.
O líder comunitário também foi alvo de afirmações falsas, uma delas em que é apresentado como traficiante.
De acordo com o g1 Bahia, o baiano registrou um boletim de ocorrência na 28ª Delegacia Territorial (DT) da Boca do Rio, em Salvador, para proteger a própria integridade física.
“Quem deve, não teme. Tenho meu trabalho, minha correria, sou querido pelas pessoas e tenho recebido o carinho de todos”, disse o líder comunitário ao g1;
Vídeo fake
O vídeo que circula nas redes sociais afirma que Tarcísio, candidato ao governo de São Paulo, sofreu um atentado, mas a polícia paulista ainda investiga as causas do tiroteio que interrompeu a agenda do político. Um suspeito foi morto e outro fugiu.
A Polícia Civil diz que a movimentação de suspeitos armados gerou tiroteio no entorno do prédio onde Tarcísio estava. Já o secretário da Segurança Pública de São Paulo, general João Camilo, disse que o tiroteio aconteceu a cerca de 50 metros a 100 metros do local em que estava o candidato ao governo paulista.
As imagens do vídeo não mostram suspeitos relacionados ao episódio em que o evento de campanha do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas foi interrompido.
Ainda segundo o g1 Bahia, a Polícia Militar de São Paulo também não confirma que os homens mostrados na primeira foto exibida na mensagem falsa são presos capturados pela polícia.
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Redação iBahia
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