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SALVADOR

Laudo do Aliança diz que médica precisa de mais 48h em observação

Resultado da perícia feita pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) será divulgado na tarde desta quarta-feira (16)

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16/10/2013 às 14:04 • Atualizada em 02/09/2022 às 3:21 - há XX semanas
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Um médico do Hospital Aliança emitiu nesta quarta-feira (16), um laudo onde afirma que a médica Kátia Vargas, envolvida na morte dos irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes na última sexta-feira (11), precisa ficar pelo menos mais 48h em observação para então poder receber alta. A informação foi confirmada pelo advogado de defesa da família Gomes, Daniel Keller. Leia mais Justiça determina prisão preventiva de médica envolvida em acidente que matou irmãos MP pede que perito avalie saúde de médica envolvida em acidente que matou irmãos Médica envolvida em acidente que matou irmãos está sob custódia em hospital Casal de irmãos morre ao bater contra poste em frente a hotel em Ondina Mãe de jovem morto em Ondina escreve mensagem para o filho e pede ajuda em rede social Segundo o promotor de justiça, Davi Gallo, o laudo da perícia médica que solicitaram ao Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML), para saber o real estado de saúde da oftalmologista será divulgado na tarde desta quarta. O Ministério Público do Estado da Bahia convocou a imprensa para uma entrevista nesta tarde, na sede do órgão, em Nazaré, onde serão divulgados mais detalhes. Kátia é apontada pela polícia como a responsável pelo acidente que matou os irmãos Emanuel e Emanuele Gomes, 21 e 22 anos. Os irmãos estavam em uma moto que sofreu um toque do carro de Kátia depois de uma discussão e perseguição da médica. A moto bateu em um poste no bairro de Ondina e os jovens morreram no local. Para a polícia, Kátia causou a batida de propósito. A oftalmologista está internada no Hospital Aliança desde o dia do acidente. A decisão de ser levada para um hospital particular foi questionada pelo promotor Davi Gallo, do Ministério Público. “Ela passou por cima da lei”, diz, acreditando que ela deveria ter sido encaminhada para uma instituição pública de saúde. “Não entendemos por que ela foi para o (Hospital) Aliança. No hospital público, ela teria todo o aparato de primeiros socorros. Além disso, ela está presa e deveria prestar declarações ao policial que estivesse no local, ao chegar. Num hospital público, ela também teria um lugar para ficar isolada”, explicou o promotor.

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