Lançamento do 'Viva a Língua' reúne baianos e portugueses

O documentário “Viva a Língua", que narra os acontecimentos do Festival da Língua Portuguesa do ano passado, foi lançado nesta sexta-feira (31), em Salvador. O evento reuniu dezenas de pessoas envolvidas no movimento, incluindo o idealizador, Ricardo Duarte, o técnico do Bahia, Renato Paiva, e o cantor Magary Lord.

A cerimônia foi realizada no terraço da Casa do Carnaval, no Centro Histórico de Salvador. Por volta das 18h, o local já estava movimentado e as pessoas presentes aguardavam ansiosos pela liberação do média metragem, que tem 30 minutos de duração. O trabalho foi apresentado no local e também disponibilizado no site do projeto.

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Pouco antes da consagração do documentário, Ricardo Duarte falou sobre a idealização do trabalho em entrevista ao iBahia. "Nasceu o festival, surgiu a ideia de documentar, porque era muito importante isso. Torná-lo eterno e conseguir ter uma base do que é, do que estamos a fazer. Era fundamental que esse festival contasse a sua própria história".

Com exclusividade para o portal, o jornalista português ainda deu detalhes sobre a próxima edição do evento. "É garantido que vai acontecer em 2023, só não estou autorizado a falar exatamente a data. Vai ser no fim do ano, talvez no mês anterior ao que fizemos no ano passado".

Uma das atrações da edição documentada, que aconteceu em novembro do ano passado, Magary Lord aproveitou para agradecer o convite e falou da relação da música dele com o projeto.

"O convite foi sensacional, porque a minha música tem muito a ver com isso, com a linguagem, com a mistura da música da Bahia, de Salvador, da Angola, e que chega em Portugal também. Esse festival tem uma grande importância. Eu espero que esse festival possa ganhar o mundo".

Já Renato Paiva, que também é português, declarou amor pela Bahia e contou como tem sido a convivência em Salvador, desde que assumiu o comando do time baiano no começo deste ano.

"Estou de fato encantando com a paisagística, com o mar, o carinho das pessoas... não há uma barreira linguística tão grande. Me sinto orgulhoso pelo cargo que eu represento aqui e também por ser um representante da cultura portuguesa destas ligações que há entre Brasil e Portugal. Pronto para também na minha área fazer um bom trabalho, um trabalho que deixe uma nota importante em Salvador".