Jovens falam sobre acessibilidade na Campus Party

Em sua primeira vez na Campus Party, o casal de estudantes do curso de Engenharia da Computação Valéria Almeida e João Victor Carneiro parecia contemplar com tranquilidade as atividades realizadas durante o evento na tarde desta quinta-feira (10). Ao iBahia, os jovens de 21 e 23 anos contaram sua experiência no evento e o interesse em participar. "Eu vim porque eu gosto do contato com as pessoas, eu gosto do olho no olho, ver onde as pessoas estão, o que elas estão fazendo.Então, vir para um evento como esse permite ficar mais perto das pessoas, entende como as coisas são feitas", afirma Valéria.

Para João Victor, a Campus não deixa a desejar quanto à diversidade de conteúdo ofertado, mas destacou algumas dificuldades em circular com a namorada. "As pessoas da organização do evento são muito solícitas, atenciosas e têm o cuidado em ajudar. Mas, acho que por uma questão de infraestrutura, não do evento, tenho dificuldade em circular com ela por alguns lugares. Eu preciso carregá-la", pondera.

Recém chegadas ao evento, a dupla de amigas Érica Kolbe e Mariana Almeida estava ansiosa para desvendar a Campus Party. Estudantes de designer gráfico, as amigas desenvolveram o "Grunva Bárbara", um jogo de plataforma sobre relacionamentos abusivos, vencedor do concurso de games da faculdade em que ambas estudam.

A vitória no concurso rendeu uma participação no Gamepólitan, tradicional evento voltado para os amantes de games eletrônicos ou tradicionais. Premiadas em julho, a dupla garantiu o acesso à Campus Party.

"A gente acabou de chegar. Estamos descobrindo ainda e a intenção é vir todos os dias. Tivemos um pouco de dificuldade nas filas, já que o acesso não tem preferencial", alertou. Em sua primeira edição na Bahia, a Campus Party chega nesta quinta (10) ao segundo dia e espera, até o domingo (13) reunir 40 mil visitantes além dos seis mil campuseiros.