Jovem morre e 4 pessoas ficam soterradas após deslizamento em Salvador

Um jovem de 23 morreu e outras quatro pessoas ficaram soterradas após deslizamentos de terra em Salvador na manhã desta quarta-feira (27). Os acidentes aconteceram entre os bairros de Saramandaia e Pernambués, em meio às fortes chuvas que atingem a cidade desde o fim de semana.

As áreas de desmoronamentos não foram especificadas pelos bombeiros, mas trata-se de localidades próximas, na mesma região. Equipes da Defesa Civil de Salvador (Codesal), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e outros órgãos da prefeitura e do Governo da Bahia atuam no local.

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Jovem de 23 anos morto em deslizamento de terra estava em casa no momento do acidente em Salvador

A vítima que não resistiu ao deslizamento foi identificada como Junior, que estava deitado na cama quando a casa desmoronou. As informações foram confirmadas por uma prima dele em entrevista ao "Bahia Meio Dia", telejornal da TV Bahia. Ele deixou dois filhos.

Entre as quatro vítimas que ficaram soterradas, três são da mesma família. Elas foram identificadas como Diane, que não teve a idade divulgada; Paulo, um jovem de 18 anos, filho de Diane; Heitor, um menino de 6 anos, também filho de Diane, e Adriano, um homem de 30 anos, morador de uma casa vizinha. Ele saía para trabalhar em uma empresa que emplaca carros quando ocorreu o acidente.

Heitor foi o primeiro a ser resgatado. Inicialmente, os bombeiros retiraram ele dos escombros e as equipes de salvamentos prestaram os primeiros socorros na casa de um vizinho. Depois, por volta das 12h30, um helicóptero do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) levou a criança para o Hospital do Subúrbio. O menino precisou ser intubado.

Depois, a mãe dele foi resgatada e encaminhada para o Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo o coordenador geral do Samu, Ivan Paiva, ela está consciente.

As outras duas vítimas ainda não foram resgatadas. Adriano ficou preso pela perna e consegue manter contato com os bombeiros enquanto os agentes trabalham no resgate. Já Paulo não é mais ouvido. A equipe de reportagem da Rede Bahia apurou que o jovem chegou a chamar por socorro, mas, com o passar do tempo, ele parou de interagir. Cães farejadores são usados no resgate, que já dura mais de quatro horas.

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